Quando um bebê é concebido, nasce um bebê, uma mãe e também um pai. Muito se fala sobre o desenvolvimento do primeiro, as transformações que acontecem com a segunda, mas faz-se um tremendo silêncio quando o assunto é o pai.
Se ele for pai de primeira viagem então, crescem mil minhocas na cabeça e, sem ter com quem dividir as angústias, o pai acaba alimentando essa confusão e acreditando nos chamados mitos da paternidade. Ideias bem furadas, que surgem naturalmente e são espalhadas pelas conversas, redes sociais e noites sem dormir.
Para facilitar, listamos 5 mitos da paternidade que o pai deve esquecer e tirar da sua fazenda de minhocas. Confira!
1. Meus sentimentos não são importantes
"Só os sentimentos e vontades da minha mulher é que são valorosos". É um sentimento bonito e generoso, afinal, a grande revolução está mesmo se passando com sua parceira.
No entanto, você é tão pai quanto ela é mãe. Embora não carregue o bebê na barriga, o carrega no coração e na cabeça 24 horas por dia. Então, não se reprima, converse com seus pais, seus amigos e com a grávida sobre o que sente, o que acha, seus medos e suas alegrias.
2. Os recém-nascidos só precisam da mãe
"Afinal, é ela quem amamenta, eles dois se conhecem muito bem desde antes do nascimento, ela tem um instinto natural". São ideias equivocadas. A mulher precisa do marido como nunca antes em toda a vida. Seja essa pessoa que apoia e que está presente. Quando a mãe está acolhida e bem cuidada, o bebê fica muito melhor.
Crie um vínculo físico com seu filho assim que ele nascer. Carregue, troque a fralda, cuide da cólica, dê banho, coloque para dormir. O pai só não consegue amamentar, mas até mamadeira — se for necessário — pode ser tarefa do homem. Os bebês entendem que cuidado é igual a amor.
3. Homens não sabem cuidar de bebês
Homens são grandes trocadores de fralda, têm firmeza e tranquilidade para dar banho, são quentes e isso reduz a cólica e o desconforto dos primeiros dias, têm uma voz grave que acalma o bebê e amam aquele pequenino com uma força indescritível. Se arrisque, descubra no que é bom, divida as tarefas com a mãe e curta muito essa fase.
4. Se eu me dedicar ao bebê, minha carreira vai desandar
As empresas mais modernas, aliás, dão licença paternidade maior e reconhecem o valor do homem que cuida dos filhos. Organize a agenda para estar bastante com seu bebê e com sua esposa. Eles vão precisar (e você também).
5. Você não é o seu pai
Pode imitar igualzinho o que seu pai tem e faz de legal e pode fugir do que você não acha bacana. Não é maldição nem genética ser igual ao próprio pai na criação dos filhos. O pai que você vai ser se constrói a cada dia, a cada amanhecer.
Agora nós queremos ouvir a opinião e a experiência de pais e mães. Como você lidou ou pretende lidar com os mitos da paternidade? Como fez para para quebrá-los e se inventar como pai? Cadastre-se aqui no Alô Bebê Club, comente aqui e troque experiências com quem está na mesma toada que você.