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Aprenda o que é sling e porque ele pode ser bom para você e para o bebê

Aprenda o que é sling e porque ele pode ser bom para você e para o bebê
Alô Bebê
Sep. 27 - 8 min read
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Nada, absolutamente nada é tão gostoso quanto ficar colado ao corpo quentinho e cheiroso do seu bebê. Nada traz tanta alegria aos pais e tanto conforto ao filho.

O lugar de direito do bebezinho, de recém-nascido até mais crescido, é o colo. Um lugar que a natureza preparou com o maior esmero: é macio, quente, tem um embalo natural da respiração e dali se ouve perfeitamente o coração do pai, ou da mãe, ritmo que deixa o bebê relaxado e feliz.

Colo — ao contrário do que se diz por aí — não faz nenhuma criança ser mimada, ou cheia de vontades. Aliás, os psicólogos atestam que crianças que são amparadas quando precisam, crescem mais seguras e felizes. Sabem que têm com quem contar, sabem que há sempre um colinho para voltar quando as coisas apertam.

Por isso mesmo, todos os equipamentos, materiais e traquitanas que prometem manter o bebê bem agarradinho com o pai ou com a mãe são bem vindos. Uma das formas de carregar o bebê mais antigas que a humanidade inventou, e que voltou com força total há alguns anos, é o sling.

O que é sling?

A palavra vem do inglês e traduzindo dá algo como pendurar. A ideia é essa mesmo. O sling é uma faixa de tecido, com ou sem argolas que, quando amarrado de forma correta e específica, segura o bebê bem pertinho do corpo dos pais, de forma que ele fica acolhido, protegido e aquecido. O adulto que carrega fica com as mãos e os braços livres para fazer outras atividades, carregar a sacola ou dar a mão a outra criança, por exemplo.

O sling é um ótimo substituto para o carrinho ou o para o bebê conforto, por exemplo. Ele aguenta uma criança de 18 ou 20 kg, dependendo do modelo e da forma de prender o tecido. Existem, aliás, posições diferentes para carregar o bebê: deitado, sentado, encorujado. Na frente ou nas costas do adulto. Tudo depende do peso e do gosto da criança.

Por que você deve experimentar usar sling com seu bebê?

Primeiro, porque é uma forma natural e orgânica de carregar a criança. Ela remete às posições que o bebê experimentava e gostava ainda dentro do útero. Isso garante duas coisas: relaxamento por curtir algo já conhecido e respeito às preferências da criança. Você não leu errado. Nenéns relaxam e baixam as armas quando revivem algo que já conhecem, como a voz da mãe, uma música que ouvia na barriga, uma posição que fazia dentro do útero.

O mesmo vale para suas preferências. Se ele curte dormir com a testa encostada na parede do útero, vai gostar de dormir com a testa encostada numa almofada, ou no braço da mãe. Sacar esses gostos e preferências ajuda muito a acalmar o bebê e a criar um vínculo de confiança com ele.

O sling é muito seguro, acredite. Prendendo direitinho, não há chance de ele soltar e o bebê cair. Todos os modelos vêm com manual de uso e há uma infinidade de vídeos no Youtube que ensinam a amarrar da melhor forma para as necessidades do adulto e do bebezinho.

A segurança do sling também diz respeito ao sentimento da criança. Da mesma forma que o cueiro e a fralda enrolada para o banho contêm o corpo da criança, o sling promove essa noção de contorno que o bebê gosta e aproveita.

Da mesma forma, dentro do sling é mais quente que o ambiente. Esse calorzinho humano é muito favorável para o bebê relaxar, dormir e sentir alívio para as temíveis cólicas. A digestão também é beneficiada se a criança é colocada no sling na posição vertical. Não tem refluxo para quem dorme “de pé”, e sem refluxo, o sono é mais tranquilo, o bebê ganha peso e vive mais feliz.

Quais os outros benefícios do sling?

O sono também é beneficiado pelo sling. Quando está contido e relaxado, o bebê pega no sono mais fácil. O embalo natural provocado pela respiração, fala e movimentação do adulto ajuda o bebê a ir para o sono mais profundo. Todo mundo sabe que bebê que dorme bem, cresce melhor, é mais calmo e mais feliz.

Na mesma linha, é possível amamentar o bebê dentro do sling, o que é um ótimo incentivo. O tecido protege a mãe e a criança que, menos exposta, mama com mais atenção e eficiência. Quando a mulher não se sente confortável de expor o corpo em público para amamentar, o sling vira uma espécie de cabana. Perfeito, portanto.

Como bebês suam bastante, é importante o sling ser de um tecido resistente — para não esgarçar com o peso e as lavagens frequentes — mas também não muito fechado, para garantir a respiração da pele.

À medida que a criança cresce, é possível posicioná-la de forma a ficar com o corpo protegido e a cabeça para fora. O bebês maiores adoram essa ideia, porque pode ver o mundo de frente, bem seguros e numa altura perfeita, um pouco abaixo da cabeça dos pais, mas acima do que o carrinho ou o bebê conforto proporcionam.

O benefício que pouca gente lembra, mas que faz toda a diferença é que se ajustado de forma correta, o sling distribui o peso do bebê e não sobrecarrega o corpo dos pais. Nem a lombar e nem os braços sofrem com o peso da criança. Acredite, você vai lembrar disso se tiver alguma dor fora de lugar.

Como comprar um sling?

Primeiro, e mais importante, se certifique que a marca é conhecida e testada. Não se aventure a experimentar um sling sem segurança. Tecidos de algodão são os mais apropriados, porque são resistentes e não agridem a pele do bebê. As costuras e argolas devem ser bem acabadas e não ter pontas que possam arranhar o bebê.

Atenção para o tamanho do sling. Ele deve ser comprado de acordo com o tamanho do adulto e não do bebê. A parte mais baixa da faixa deve regular com o umbigo do adulto e sobrar tecido para fazer amarração e ajuste. Quando comprar, experimente, meça e compre o tamanho mais apropriado.

Existem vários tipos de slings:

  • Sling de argolas: Tem duas argolas que seguram o tecido como um cinto de segurança de avião. O próprio peso do bebê faz o sistema ficar estável e seguro.

  • Pouch sling: Parecido com o de argolas, mas sem ajustes

  • Wrap sling: Só tecido, sem argola, é ajustado diretamente no corpo do pai ou da mãe.

  • Mei tai: O bebê fica sentado com as pernas abertas, também na posição barriga com barriga e joelhos flexionados. Tem uma base larga que sustenta as costas da criança.

  • Canguru: Parece uma mochilinha e fecha como os cintos de segurança.

Você pretende usar sling, ou usou com seu bebê? Conte aqui para os outros leitores como foi sua experiência. Se pretende usar, quais são suas dúvidas? Comente aqui no pé do post e receba a ajuda de outros pais e mães.


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