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Bronquiolite em bebê: saiba como proteger seu filho no inverno

Bronquiolite em bebê: saiba como proteger seu filho no inverno
Alô Bebê
ago. 24 - 6 min de leitura
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Parece uma gripe. Passam os dias e ela se recusa a ir embora. Pior, de repente, o bebê começa a respirar mais pesado, ficar todo congestionado, irritado e com febre. Corre para o pediatra e lá vem o diagnóstico: bronquiolite em bebê.

É uma doença mais frequente do que as pessoas imaginam e costuma acometer crianças de seis meses para frente. Mas, como toda virose, passa e não deixa sequelas.

Para fugir da bronquiolite é preciso, em primeiro lugar reconhecer uma bronquiolite em bebê. Ela vem sempre acompanhada de febre – em geral, não passa de 38º – tosse e falta de ar. Falando assim é fácil confundir com uma gripe ou um resfriado.

É a duração – de sete a dez dias – que ajuda a diferenciar a bronquiolite no bebê de outras infecções na parte respiratória. Se no terceiro dia de doença, a criança não começar a melhorar – e outros sintomas não aparecerem – pode começar a desconfiar de bronquiolite em bebê.

Outro fator importante é a disposição. Bebês alegres e cheios de energia ficam prostrados, irritadiços e muito incomodados. Não é frescura não. A bronquiolite em bebê maltrata mesmo, ainda mais porque são crianças pequenas com o sistema imunológico ainda amadurecendo. Os pediatras recomendam que os pais fiquem bem de olho nessa parte.

Não só no caso de bronquiolite em bebê. Olhar o estado geral da criança é importante para entender a gravidade da situação. Por vezes, mesmo que a febre esteja acima de 38,5°, a criança está brincando correndo e interagindo. Nesses casos, a preocupação é menor.

A prostração é o que deve chamar a atenção dos pais. Criança dormindo além da conta, sem energia e sem ânimo é motivo de atenção sim.

Por fim, a falta de ar –com ou sem chiado, aquele barulho de gato miando – aparece e não deixa dúvidas de que se trata de bronquiolite em bebê.

Em termos médicos, a bronquiolite é uma inflamação das vias respiratórias que atinge os bronquíolos, aqueles saquinhos que armazenam e expulsam o ar de dentro do pulmão. Por ser uma virose de inverno, pode passar sem maiores complicações, ou evoluir para algo mais sério, como pneumonia. E é disso que devemos fugir.

Risco

Qualquer bebê, de seis meses a três anos de idade, pode ter bronquiolite. No entanto, crianças que nasceram prematuras e, portanto, com pulmões ainda em desenvolvimento, e meninos e meninas que têm asma têm mais chance de ter bronquiolite em bebê.

A doença é causada pelo vírus sincicial respiratório, conhecido como VSR, e é bem fácil contrair, porque passa de uma pessoa para outra. Ele vive o ano todo, mas no inverno, como os ambientes ficam fechados e o ar não é renovado, o vírus se espalha mais rapidamente e fica mais fácil acontecer a bronquiolite em bebê.

Prevenção:

A mesma razão que facilita o contágio da bronquiolite em bebê, ajuda na prevenção da contaminação. Como já dissemos, é uma virose que se transmite de pessoa para pessoa. Mais precisamente, das mãos para o mundo. A melhor maneira de prevenir a bronquiolite em bebê, portanto é lavar bem as mães. As do bebê e as próprias. Água e sabão bastam.

Antes de mexer na comida, após usar o banheiro, depois de brincar com os brinquedos, depois de mexer em tudo no parquinho, lave as mãos e lave as mãos do bebê.

Na impossibilidade de usar água e sabão álcool gel resolve bem.

Ainda não existe vacina própria para bronquiolite em bebê e a vacina da gripe não imuniza contra o vírus sincicial, apenas contra o influenza e suas variações. Por isso, lavar as mãos é a melhor maneira de prevenir.

Se, apesar dos cuidados dos pais, ainda assim a criança adoecer, não precisa estressar. O tratamento é tranquilo e rápido. Antes de tudo, não se culpe e nem se martirize. Vírus são danados e conseguem chegar nas crianças mesmo. Não é desleixo e nem falta de cuidado. Acontece.

Se você está desconfiado que é bronquiolite em bebê, leve ao pediatra e aguarde o diagnóstico. Na maioria das vezes, a doença é autolimitada. Ou seja, do mesmo jeito que vem, vai embora. É o ciclo do vírus quem manda e, quando ele acaba, sai do organismo e a criança se recupera instantaneamente.

Por isso, o tratamento não é específico para combater o vírus e sim para minimizar os sintomas. Assim, se a bronquiolite no bebê deu febre, o médico pode receitar um antitérmico. Se o nariz está escorrendo, é importante fazer a lavagem com soro.

Se o pulmão encher de secreção e a criança tiver falta de ar, o médico pode optar por um expectorante e por um broncodilatador para facilitar a respiração.

Tudo isso, no entanto, só pode ser avaliado e receitado pelo pediatra, combinado? Não medique a criança por sua conta. Como dissemos lá em cima, vírus são danados e tem sempre a chance de a bronquiolite no bebê evoluir para algo mais sério.

O tratamento para a bronquiolite no bebê dura o tempo que a doença dura: entre sete e dez dias. Do terceiro ao quinto dia é o pico. Daí para frente, a criança começa a melhorar. A melhora é sensível, você vai perceber a criança voltando a se animar, conseguindo comer e dormir melhor e voltando a dar boas risadas.

Anotou tudo? Aprendeu direitinho o que é, como é e como tratar a bronquiolite no bebê? Então dê uma força para os amigos e para todo mundo que tem filho pequeno. Copie, cole, curta e compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais.

Imagine o alívio de uma mãe de primeira viagem quando descobrir que aquele mal estar do filhotinho pode não ser só um resfriado. Então espalhe e ajude a comunidade


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