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Como escolher o obstetra ideal para acompanhar sua gravidez?

Como escolher o obstetra ideal para acompanhar sua gravidez?
Alô Bebê
mar. 8 - 7 min de leitura
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Quando o casal decide ter um filho, antes mesmo de iniciar as tentativas propriamente ditas, é importante tomar algumas providências e decisões. Entre elas — e certamente das mais importantes — está como escolher o obstetra. Afinal de contas, é esse profissional que vai acompanhar o antes, o durante e o depois da gestação.

É o médico que dá o suporte, que ampara os corações ansiosos dos pais tentantes, os corações aflitos com as mudanças no corpo da mulher e os corações preocupados com o trabalho de parto. Por isso, escolher o obstetra que vai acompanhar a gravidez pede calma e cuidado com algumas questões que farão a diferença.

A primeira ideia, normalmente, é seguir se consultando com o ginecologista que já faz o acompanhamento da mulher. É uma ótima medida, porque há confiança e histórico. No entanto, nem todo ginecologista é obstetra. Vale a pena conversar e saber qual é a linha do médico.

Embora a formação seja a mesma, os cuidados são diferentes. É preciso uma disponibilidade maior de agenda para acompanhar gestações e partos.

Busque indicações

Se, por qualquer razão, a mulher não puder ser acompanhada pelo seu médico de sempre, uma boa providência é buscar indicações para escolher o obstetra. Irmãs, primas e amigas que tiveram bebê há pouco tempo são boas fontes — você conhece e tem intimidade para saber o que elas acharam de verdade.

Pode perguntar. Busque os detalhes mesmo, descubra como o médico delas age em relação a questões-chave, como parto normal, cesárea, episiotomia, disponibilidade para receber ligações no celular, e etc.

Procure referências

O passo seguinte de como escolher o obstetra é procurar referências. Conheça o currículo dele ou dela, procure saber em que hospitais atende, as linhas que segue e o temperamento. Saber a universidade em que o médico estudou, se tem título de especialista, se pertence a algum grupo de pesquisa, se tem pós-graduação é um direito seu e ajuda na decisão.

Ligue para o Conselho Regional de Medicina do seu estado e procure saber se há processos de erro médico contra o profissional e se ele tem mesmo os títulos alegados. Fique tranquila: isso não é desconfiança. É cuidado. A saúde da mãe e do bebê estarão nas mãos desse profissional e se certificar é quase uma obrigação.

Encontrou algumas opções? Então marque uma consulta e repare na formação e nos cuidados que o obstetra tem com você. Atente também ao seu conforto e relaxamento durante a consulta. Para tudo correr bem, é importante o casal se sentir acolhido, ter suas dúvidas esclarecidas e se sentir respeitado e satisfeito. É verdade que esses parâmetros beiram o subjetivo. Mas dá para confiar.

Se sentir vergonha, ou achar que o médico teve pressa para dispensar, ou não teve paciência para responder às suas perguntas, repense. Atente também para especialistas que se gabam demais, que garantem que nunca erram e que desprezam as aflições dos pacientes. Se, ao contrário, o casal sentir segurança, pode firmar a parceria.

Homem ou mulher?

O sexo do especialista não deve interferir em como escolher o obstetra. A formação do médico e a segurança do casal nos procedimentos e conduta são critérios — esses sim — importantes. Vale lembrar que homens e mulheres são ensinados da mesma forma na faculdade e ambos são acostumados a examinar pacientes e homens e mulheres.

Ser especialista significa conhecer bem o paciente e isso independe de ser um obstetra ou uma obstetra. Há outra coisa também. O médico não trabalha sozinho. O obstetra é assistido por uma equipe: assistente, enfermeiro, doula, instrumentador, anestesista, enfim... Cada caso é um caso, mas é uma boa ideia conhecer essas pessoas e ir se afinando.

Saiba se seu obstetra tem um plano B, um assistente que conheça as pacientes caso ele tenha qualquer imprevisto, ou seu trabalho de parto seja muito apressadinho. Conhecer o assistente também é uma boa medida.

Copie e cole em relação ao hospital em que pretende ter o bebê. Como escolher o obstetra significa saber onde ele trabalha, conhecer o local e saber como o espaço funciona. A gestante precisa se sentir segura e à vontade. Desconfie de centros médicos que impedem sua circulação, ou que investem em beleza e não em tecnologia e equipe.

Olho na disponibilidade

Uma das formas de como escolher o obstetra é a disponibilidade do médico. Bom senso é bom e todo mundo gosta, mas o obstetra tem de ser encontrável. Inclusive de madrugada e aos finais de semana. O bebê não tem calendário. Quando resolve nascer, não escolhe dia e nem hora.

Pergunte ao médico escolhido como ele lida com isso e o que fazer em caso de necessidade. A resposta dele é um dos caminhos para decidir quem será seu obstetra.

Mantenha contato com as secretárias do médico e com as outras pacientes. Descubra como elas escolheram aquele especialista e vá entendendo como ele trabalha. Se você faz questão de uma cesariana e o obstetra é mais inclinado ao parto normal, talvez você esteja no consultório errado.

Ter ideias afinadas com o médico é importante. Quanto mais vocês concordarem, mais a gestação e o parto será o que a grávida imaginou e desejou. Por isso, como escolher o obstetra? Conversando muito com ele, principalmente temas difíceis. Aliás, sinceridade e jogo aberto são condições essenciais para uma relação transparente e satisfatória para todo mundo. Abuse dessa postura.

Em caso de divergências importantes, peça uma segunda opinião a outro obstetra indicado e, em última instância, troque de médico. Não é porque você escolheu aquele obstetra que é obrigada a continuar com ele até o parto. Como escolher o obstetra neste caso? Comece tudo de novo. O importante é estar segura e relaxada durante o parto.

De olho no plano de saúde

Um último detalhe importante. Se a gestante tem convênio de saúde, precisa estar atenta sobre como escolher o obstetra, porque há planos que não permitem que o médico que fez o pré-natal seja o mesmo que fará o parto.

É importante conhecer qual é a condição do seu seguro saúde para esses casos. Não é permitido pressionar a gestante ou cobrar valores por fora para realizar o parto. Leia bem o regulamento e faça valer os direitos.

É preciso ser uma fortaleza e ter paciência diante de um mundo de palpites que o casal que está tentando engravidar vai ouvir sobre como escolher o obstetra. Por isso, é uma generosidade compartilhar com suas amigas e parentes que estão encomendando um filhote.

Informação de qualidade e com equilíbrio pode fazer a diferença nessa decisão importante. Então faça um favor paras as tentantes e compartilhe esse post nas suas redes sociais.


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