Os problemas de visão podem surgir a qualquer momento da vida do seu filho. E isso inclui os primeiros aninhos! Porém, como os bebês não conseguem descrever o que estão sentindo, os pais tendem a demorar mais para identificar essa dificuldade e, consequentemente, buscar ajuda profissional.
Justamente para que o seu pequeno não sofra com essa condição, selecionamos as principais características que indicam a necessidade de uma consulta com o oftalmologista, confira:
Sinais:
Seu filho não olha diretamente para quem está conversando com ele.
Ele fica muito próximo das telas, tanto da televisão quanto do tablet ou celular.
Engatinha sempre olhando para o chão, muito atento preocupado com onde está pisando.
Tem grande irritabilidade nos olhos, querendo coçar ou jogar água gelada no rosto para aliviar.
É muito sensível a luz.
Seus olhinhos lacrimejam constantemente.
Sintomas:
Córnea esbranquiçada ou opaca.
Reflexo branco dentro da pupila.
Conjuntivite (olhos vermelhos e secreção ocular) – Esse item merece atenção pois pode ser resultado de uma infecção neonatal.
Quando levar meu filho ao oftalmologista?
Os bebês devem consultar um oftalmologista a partir do primeiro ano de vida. Mas caso apareçam os sinais/sintomas citados, os pais devem levá-los independentemente da idade. Depois, o ideal é voltar a cada dois anos e, especialmente, quando seu filho completar 6 ou 7 anos e começar a ser alfabetizado.
O famoso "Teste do Olhinho", realizado pelo pediatra logo após o nascimento, detecta doenças como catarata congênita, glaucoma congênito, persistência do vítreo primário hiperplásico e certas infecções intraoculares. Porém, esse exame não identifica nem avalia se o bebê tem algum tipo de miopia, hipermetropia e astigmatismo, por isso, essa primeira consulta com o oftalmologista é tão importante. Somente essa avaliação permite quantificar o grau, além de examinar a retina e o nervo óptico.
IMPORTANTE
Engana-se quem acredita que apenas a questão genética pode interferir na visão dos bebês. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que cerca de 55 milhões de traumas oculares ocorrem a cada ano, sendo que a maior prevalência dos acidentes são entre crianças de 2 a 6 anos. Então, além de identificar os sinais deste problema, os pais também devem prevenir!
Como evitar os traumas?
Ficar sempre atento a objetos pontiagudos, como lápis e tesoura, mesmo sem pontas, pois podem se transformar em armas nas mãos dos pequenos. O melhor é acompanhar de perto a atividade.
As crianças devem ser orientadas a não coçar os olhos repetidamente, pois esse hábito facilita o aparecimento de infecções. Lavar apenas com água é mais indicado.
Deixar o cabo da panela virado para dentro do fogão, evitando o fácil acesso de crianças e, consequentemente, de queimaduras térmicas oculares.
Manter longe do alcance das crianças os produtos de limpeza, perfumes, tintas e outras substâncias químicas.
Cuidado extra com os animais: oriente as crianças no trato com aves, gatos e cachorros. O número de acidentes que envolvem bicadas, arranhões e mordidas é muito alto.
Quando sabemos exatamente quais são as características, fica muito mais fácil identificar um possível problema de visão nos pequenos, não é mesmo? Informação é a base para tudo! E para que mais mamães e papais se sintam seguros nessa missão, compartilhe esse conteúdo!