Os ruivos representam apenas 2% da população mundial, mas definitivamente chamam a nossa atenção! Com cabelos avermelhados, pele clara e sardas espalhadas pelo corpo, os bebês, crianças, adolescentes e adultos com essas características definitivamente hipnotizam o olhar. Durante muito tempo a causa dessas propriedades (denominadas rutilismo) foi objeto de discussão, mas hoje o motivo já é bastante conhecido: trata-se de uma mutação genética promovida por um gene recessivo.
Cientificamente falando...
É isso mesmo! Ser ruivo não é mais motivo de mistério, mas sim uma mutação genética ocorrida no receptor Melanocortina-1 (MC1R), responsável pela produção de melanina. Esta, sua vez, determina a coloração da pele e dos pelos. De maneira geral, essa mutação faz com que o organismo produza uma quantidade de eumelanina (responsável pela coloração marrom ou preta) inferior à normal e de feomelanina (responsável pela coloração avermelhada) superior à média. Bem fácil de entender, não é mesmo?
Na prática, é possível ser ruiva e não passar essas características para o bebê?
Sim! E nós vamos explicar o porquê. Como o gene responsável pela mutação é recessivo, a criança precisa herdá-lo tanto do pai quanto da mãe, ou seja, ambos precisam ser ruivos ou ter em suas famílias algum ancestral ruivo. É essencial que carreguem o gene que provoca a mutação. Ou seja, apenas um não é suficiente para que as características típicas se manifestem.
Por outro lado, não teremos dúvidas que o bebê terá cabelos de fogo se pai e mãe forem ruivos, pois isso já é uma prova que ambos carregam apenas o gene recessivo.
Onde está a maioria das pessoas ruivas do mundo?
Sabemos que aqui no Brasil, ver um bebê ruivo é raridade. Mas em filmes, séries e comerciais estrangeiros, é possível avistar diversas crianças com essas características. Seria apenas coincidência? Claro que não! Embora apenas uma ínfima parcela da população mundial seja ruiva, alguns países apresentam um índice bem superior ao nosso. Proporcionalmente, a maior concentração de ruivos está na Escócia, onde os ruivos somam 13% da população.
Em segundo lugar está a Irlanda, com 10% de ruivos, e em terceiro a Inglaterra, com 6%. Em números absolutos, porém, a maior concentração de ruivos é encontrada nos Estados Unidos, onde os 2% de ruivos norte-americanos representam 6 milhões de pessoas.
Além dos atributos físicos, os ruivos também apresentam outras peculiaridades:
São mais propensos a ter câncer de pele, pois a menor quantidade de melanina presente no organismo faz com que a proteção natural contra as radiações UVA e UVB seja deficiente. Além disso, eles apresentam maior sensibilidade à dor e maior resistência à anestesia.
Mas calma, nem tudo é negativo. Eles também possuem ossos e músculos mais resistentes! Segundo um estudo publicado em 2008, na revista Arq Bras Endocrinol Metab, divulgou que os ruivos têm mais facilidade de absorver a luz solar e de desfrutar dos benefícios da vitamina D, que envolvem a melhora da saúde dos ossos, do sistema imunológico e o aumento da força muscular.
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