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Mãe de primeira viagem? 8 coisas que você precisa saber!

Mãe de primeira viagem? 8 coisas que você precisa saber!
Alô Bebê
Nov. 7 - 9 min read
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Dez entre dez mulheres apontam a descoberta da primeira gravidez como um dos momentos mais emocionantes da vida. Não é para menos, se tornar mãe é mesmo algo especial.

Acontece que se for a primeira experiência, a felicidade vem salpicada de dúvidas e preocupações que vão desde "vou ser uma boa mãe?" até "eu vou saber o que fazer se o bebê não parar de chorar?". Nossa ideia neste post é justamente apontar questões importantes relacionadas aos sentimentos das gestantes.

A expectativa de cuidar do bebê pode despertar inseguranças, mas é importante que a mulher se sinta confiante. Vale lembrar que se a mulher está grávida do segundo, ou do terceiro filho, várias das dicas aqui continuam valendo, porque — afinal — cada criança é única.

Boa mãe

De repente, bate aquela insegurança: Será que eu vou dar conta? Será que vou saber o que fazer? A resposta é sim, você vai. Você nunca foi mãe antes, mas aquela criança também nunca foi filha antes, então juntas vocês vão encontrar a melhor maneira de se entender e de se ajudar.

Um ditado antigo diz que pé de galinha não mata pintinho. Ou seja, nada do que a mãe faz prejudica o bebê, porque tudo é para o bem dele. Então confie no seu bom senso e na sua intuição e, diante de uma situação nova ou delicada, decida o que fazer e vá em frente.

Você certamente está levando em conta o bem estar do seu filho, certo? Isso já é o mais importante. Calma e confiança em si mesma são as palavras de ordem quando a dúvida bater.

Amor é construção

Não fique encanada se você não se sentir apaixonada pelo seu filho no mesmo instante que ele nasceu. O amor é um vínculo forte, mas que se constrói com o tempo. Você e seu filho estão se conhecendo — passarão a vida inteira fazendo isso — e terão todo o tempo do mundo para se amar.

Além disso, as mães vivem um turbilhão de hormônios, de emoções, de pressão, de palpites, de decisões a tomar. É difícil se entregar a um novo amor nesse ambiente. Não se cobre, deixe rolar naturalmente.

Por fim, o amor tem mil formas de se manifestar. A que a criança mais entende tem o nome de cuidado. Ser carregada, trocada, amamentada, protegida do frio, limpa, etc, é a linguagem que seu filho vai identificar primeiro como amor, invista nisso. Um dia, sem que nada demais tenha acontecido, você vai se pegar emocionada, feliz demais por ter aquele pequenino do seu lado.

Bebês choram

Parece óbvio, mas eles choram mesmo. Isso não tem nada a ver com você ser capaz ou não de ser uma boa mãe. Essa é a língua que os pequeninos aprendem primeiro. Eles estão estreando nesse mundo louco, têm muito a aprender e precisam desesperadamente da mãe para tudo.

Não encane se seu filho chora demais, procure atender as demandas dele e não caia na tentação de se culpar. Peça ajuda, descanse sempre e tenha tranquilidade até entender o que o bebê está pedindo. Quanto mais relaxada você estiver, mais rápido vai sacar como funciona a comunicação com seu bebê.

Não se compare

É impressionante como os filhos das outras famílias dormem bem, comem bem, são educados, têm mil habilidades, enquanto você vive estressada, cansada, acordando mil vezes à noite, enfrentando uma criança que não quer comer. Pode parar.

Temos duas notícias. A primeira: você não se sabe tudo o que elas falam é verdade. A segunda: seu filho é totalmente normal e o delas também tem momentos mais difíceis. A verdade é que criar filhos dá muito trabalho. Os pais vivem exaustos, as crianças não são perfeitas e custam a entrar no ritmo.

Isso tudo é absolutamente esperado. Então nem ouça quando alguém vier falar das maravilhas da grama da casa ao lado. Foco na criação e educação do seu filhote, que já é muita coisa.

Palpites

Sim, as amigas, a família, os vizinhos, as mães dos coleguinhas falam demais, têm sempre uma solução mágica e acabam deixando a mãe de primeira viagem insegura e confusa. Solução? Não ouça. Escolha uma ou duas pessoas da sua estrita confiança (sua mãe, sua avó, o pediatra, uma amiga querida) e leve em conta o que elas disserem.

Mais ninguém, se não dá para enlouquecer mesmo. As opiniões não batem, começa uma disputa, a mãe não quer se indispor com ninguém e acaba virando uma confusão. Os pais do bebê são as melhores pessoas para resolver as questões. Conselhos de especialistas que os pais confiem também valem e, mais que isso, sorria, agradeça e siga em frente.

Insista na amamentação

Ao contrário do que pode parecer, amamentar é custoso, doi e demora para engrenar. No entanto, os benefícios são inúmeros para a mãe e para o bebê. Se estiver difícil no começo, peça ajuda. Há grupos de apoio, enfermeiras especializadas e serviços em maternidades que podem ajudar.

Se o bebê demorar para ganhar peso, converse com o pediatra para mudar a estratégia e vá batalhando. Uma hora engrena e você não vai nem lembrar dos perrengues. Se, por qualquer razão, você optar por não amamentar, isso não fará de você menos mãe e seu filho não vai ficar mais fraco ou te amar menos. Lembre que suas decisões são baseadas no bem estar do bebê e isso justifica tudo.

Não se preocupe em justificar suas escolhas. A rotina do filho só diz respeito ao pai e à mãe. Fim. De resto, aproveite os momento de amamentar para ficar bem grudada no pequeno, curtir aquele calorzinho, se comunicar com ele com os olhos e desejar boas coisas para a vida dele.

Seu corpo

O começo é mesmo uma confusão, mas devagar, a rotina entra nos eixos e a mãe de primeira viagem começa a aproveitar mais a experiência. Nesse ponto, pode aparecer uma encanação clássica: quero meu corpo de volta.

Bom, talvez aquele corpo de antes da gravidez não exista mais, porque você é outra mulher hoje e é mãe, o que é mais importante. No entanto, se você amamentar, se mexer quando o médico permitir, comer de forma saudável e equilibrada, o corpo encontra rapidamente sua nova forma, muito próxima do que era antes. As mudanças que ficarem devem ser encaradas como bonitas marcas do processo que você passou, de virar mãe.

Às vezes, a correria é tanta e a mãe quer tanto dar o exemplo que passa a ter hábitos mais saudáveis, emagrece, fica mais tonificada e encontra um corpo mais forte e sadio do que antes da gravidez. De qualquer forma, é um processo e leva tempo. Não se pressione demais e respeite seu ritmo.

Casal

Os hormônios e a trabalheira, por vezes, fazem a mulher esquecer que tem um marido. Não um pai para a criança, mas o companheiro dela, o parceiro de vida e de projeto. Depois que o bebê nasce, o corpo muda, o desejo some, a amamentação exaure. Mas se você reparar, esse cara, o heroi do seu filho, merece uma atenção especial.

Se ainda não dá para namorar, converse, ria com ele. Se ficar sozinha com ele é impossível, roube uns beijinhos e mergulhe num abraço sempre que der. Ouça o que o marido tem a dizer. Peça a ajuda dele, inclua na rotina do bebê. Peça ajuda dele e aceite uma massagem nos pés para relaxar. Assim que der, retome a relação de vocês. Passeiem sem a criança, jantem fora, se divirtam. Sem pressa e sem pressão, mas tendo isso em mente. É bom para todo mundo.

Ser mãe é uma experiência linda e marcante, que muda toda a visão que há sobre a vida. Prioridades mudam e o amor só tende a crescer. Você sabia que pode contar sua experiência de mãe de primeira viagem para a gente e para os outros leitores do site?

Quanto mais a gente compartilha nossas histórias, mais gente ajuda quem atravessa algo parecido. Solidariedade faz bem para o coração e para o mundo. Se cadastre no Alô Bebê Club e conte sua experiência. Nós vamos adorar ler!


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