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Mega Glossário Alô Bebê

Mega Glossário Alô Bebê
Alô Bebê
jan. 16 - 18 min de leitura
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O que a maternidade tem de linda, ela também tem de complexa! Da decisão de ter um filho, até o nascimento, muitos nomes e normas surgirão na vida da mamãe e do papai. E para que nenhuma referência soe completamente estranha, separamos palavras-chave e abreviações importantes desse período. Será praticamente um novo vocabulário, mas que precisa ser falado com fluência – afinal, essa é a linguagem do seu bebê!

Garanta uma gestação tranquila e muito bem informada com o Mega Glossário da Alô Bebê! Confira:

Ácido fólico: vitamina essencial na multiplicação das células e produção de glóbulos vermelhos. Durante a gestação, as necessidades de ácido fólico aumentam consideravelmente e recomenda-se a sua suplementação desde o momento em que a mulher decide tentar engravidar. A carência em ácido fólico produz anemia.

Alimentação complementar: todo o alimento, sólido ou líquido, para além do leite materno ou das fórmulas para lactentes. É normalmente iniciada entre 17 e 24 semanas de vida do bebê.

Altura uterina: medida feita que acompanha o desenvolvimento da gravidez. Por volta do quinto mês, quando o útero fica visível e o teste já pode começar a ser feito com a fita métrica. São cerca de 20 cm entre a bacia e a barriga, sendo que a elevação chega na altura do umbigo.

Amniocentese: exame realizado pela punção do líquido amniótico para verificar a existência de doenças genéticas e infecções. Indicado para mães com mais de 35 anos ou em caso de síndrome de Down na família.

Anovulação: distúrbio caracterizado pela não liberação do ovócito pelo ovário, que fica impedido de ir até as tubas uterinas a fim de ser fecundado pelo espermatozoide. Essa suspensão momentânea da menstruação pode ocorrer devido ao não amadurecimento do ovócito ou a outros problemas decorrentes de desequilíbrio hormonal, químico, psicológico ou funcional do organismo da mulher.

Apgar: teste que avalia a vitalidade no recém-nascido no primeiro e no quinto minuto de vida. Nele, são analisados batimento cardíaco, frequência respiratória, cor da pele, tônus muscular e reflexo. O bebê recebe uma nota até dez, que indica se as funções estão perfeitas ou se há algo preocupante.

Apojadura: é o preparo da mama para a produção de leite que, geralmente, acontece até cinco dias após o parto. Neste período, as mamas ficam maiores, mais sensíveis e bem cheias. É normal haver um pequeno fluxo de leite.

Aréola: região circular escura em volta do mamilo. É neste local onde o bebê deve abocanhar para a pega correta da amamentação.

Aspirador nasal: objeto idealizado para ajudar na limpeza das narinas do bebê. Ele impede que a respiração da criança seja bloqueada quando as secreções estão mais espessas e/ou abundantes.

Baby blues: considerada a forma mais leve da depressão pós-parto, e pode ser descrita como uma melancolia. A reação está ligada a mudanças hormonais que acontecem três ou quatro dias depois do nascimento do bebê, quando os hormônios da gestação desaparecem e a produção de leite se inicia.

Batimentos cardíacos fetais: frequência que varia entre 120 e 160 batimentos por minutos, e desacelera até o momento do parto.

Bebê a termo: nomenclatura designada para os pequenos nascidos entre a 39ª e 41ª semana de gestação, período considerado ideal para a saúde da criança.

Bebê cefálico: posição em que o neném está de cabeça para baixo, a posição ideal para o parto normal ou natural.

Bebê córmico: posição em que o neném está em posição transversal no útero.

Bebê pélvico: Posição em que o neném está sentado no útero.

Biometria fetal: medidas ultra-sonográficas diretas do feto importantes para se estipular a idade gestacional e detectar possíveis distúrbios.

Biópsia de Vilo Corial: exame que detecta distúrbios cromossômicos, fetais e anomalias, através do material da placenta (colhido com uma agulha guiada pelo ultrassom).

Body: item de vestuário fundamental no enxoval do bebê. São como os maiôs ou colants, sempre fechados no meio das pernas por botões. Muito práticos e funcionais, os bodys mantém a fralda no lugar e protegem a barriguinha do pequeno.

Cardiotocografia (CTG): Monitoramento do bebê durante o início do trabalho de parto para observação da sua frequência cardíaca. Através deste exame, é possível avaliar o nível de bem-estar da criança ao mesmo tempo que registra as contrações uterinas da mãe.

Cesariana: procedimento cirúrgico em que são realizadas incisões no abdômen e útero maternos para se extrair o bebê, sempre sob anestesia adequada.

Cerclagem: procedimento cirúrgico em que se “costura” o colo do útero para mantê-lo fechado e evitar o nascimento prematuro.

Colostro: primeira secreção da mama, que desce nos dias logo após o parto. O líquido é rico em proteínas, sais minerais e anticorpos, sendo muito importante para a proteção do bebê contra infecções.

Concha de amamentação: objeto utilizado por baixo do sutiã para auxiliar mamães com mamilo invertido ou mesmo durante a cicatrização do mamilo rachado devido à amamentação.

Contrações de Braxton-Hicks: são reações  irregulares e indolores que ocorrem nas últimas semanas de gravidez sem que isto signifique o início do trabalho de parto. Os sintomas desse chamado “falso trabalho de parto” pode começar por volta da 20ª semana da gravidez.

Corpo Lúteo: glândula endócrina que se desenvolve no ovário após a ovulação, e é responsável pela secreção de progesterona. Quando acontece a gravidez, o corpo lúteo continua liberando importantes hormônios até que a placenta esteja devidamente formada (cerca de 12 semanas). Quando não há fecundação, ele se degenera em 14 dias.

Coto umbilical: pedaço do cordão umbilical que fica no umbigo do bebê depois que o mesmo é cortado. Tem quase 3 cm e, após cerca de 15 dias, seca e cai.

Cordão umbilical: tubo que liga o feto à placenta, sendo responsável pela troca de nutrientes, oxigênio e excretas. Composto de duas artérias e uma veia envoltas em um material gelatinoso — a geleia de Wharton — o cordão umbilical comunica o sistema circulatório do bebê, através do umbigo, aos vasos da placenta, estando inserido, normalmente, bem no centro dessa estrutura.

Crosta láctea: forma de dermatite seborreica infantil. Um distúrbio inflamatório e descamativo da pele, muito comum em recém-nascidos. Surge por volta das 3-4 semanas de vida e tende a desaparecer completamente durante o 1º ano de vida.

Cueiro: tecido de flanela que serve para enrolar a criança. Mais comum nos enxovais de antigamente.

Culote (ou mijão): são as calças do bebê, normalmente de malha e com elástico na cintura, que podem ou não ter pés.

Diabetes gestacional: Diabetes que se desenvolve somente durante a gravidez. A glicemia materna eleva-se em resposta ao grande aumento da produção hormonal e a mãe não consegue produzir insulina suficiente para gerir os elevados níveis de glicose do sangue.

Depressão pós-parto: transtorno caracterizada por sentimentos de intensa tristeza e desesperança na mamãe (e papai) logo após a chegada do bebê. Elas acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez.

Dequitação (da placenta): corresponde à etapa final do parto. Começa com o nascimento do bebê e termina com a expulsão da placenta e membranas após o seu descolamento.

Ecografia: exame utilizado para estudar e avaliar o estado do feto durante a gravidez. Trata-se de uma técnica de diagnóstico baseada em ultrassons. É realizado geralmente passando a sonda ao longo da pele do abdómen (barriga) ou, por vezes, por dentro da vagina.

Episiotomia: corte no períneo com intuito de aumentar o canal vaginal e facilitar a saída do bebê no parto.

Folículo: é o óvulo em fase de crescimento, que fica em uma espécie de casulo. Todas as mulheres nascem com uma média de 250 a 300 mil óvulos em cada ovário. Desses óvulos, apenas cerca de 600 serão selecionados para a ovulação. Durante a ovulação, cerca de 8 folículos são preparados para a maturação.

Fórceps: instrumento médico usado em casos de emergência ou sofrimento fetal para ajudar a retirar o bebê do canal de parto.

Gêmeos bivitelinos: gestação em que amadureceram dois ou mais óvulos, que são fecundados por espermatozóides diferentes. Durante a gestação, cada feto se desenvolve com sua própria placenta, cordão umbilical e bolsa amniótica.

Nessa condição, os irmãos vão compartilhar 50% da informação genética, por isso, podem ser do mesmo sexo ou não, ou um nascer loiro e o outro moreno. Os fraternos se assemelham entre si como dois irmãos nascidos em partos diferentes.

Gêmeos univitelinos: gestação produzida quando um óvulo é fecundado por um espermatozóide, dando lugar a dois ou mais embriões. Nesse caso, os irmãos compartilham exatamente a mesma carga genética e por essa razão, têm características físicas muito similares.

Eles podem ter placentas e bolsas amnióticas separadas, mas a maioria compartilha uma placenta com bolsas separadas.

Gravidez ectópica: situação em que o óvulo se desenvolve fora da cavidade uterina, quase sempre nas trompas de Falópio.

Gravidez molar: complicação em que o óvulo fertilizado não se desenvolve num embrião ou se desenvolve de forma anormal e não irá sobreviver.

Herpes simples neonatal: infecção pelo herpes-vírus simples (HVS) transmitida durante o parto. Normalmente os sinais são erupção vesicular e subsequente disseminação da doença. O diagnóstico é feito por cultura do vírus, PCR, imunofluorescência ou microscopia eletrônica. O tratamento é feito com altas doses de aciclovir parenteral e cuidados de suporte.

Hiperêmese Gravídica: vômito e enjoo em excesso durante a gravidez. Afeta cerca de 1,5% das gestantes especialmente nos três primeiros meses de gestação.

Histerossalpingografia: exame de Raio X da cavidade uterina. É útil para avaliar o estado do colo, do útero e das tubas, diagnosticar aderências e obstruções e mostrar má formações.

Hormona da gravidez: proteínas produzidas pela placenta durante a gravidez. Após a implementação do óvulo fecundado (por volta das 4 a 5 semana de gestação), a placenta inicia o seu desenvolvimento e começa a produzi-las para inibir uma nova ovulação e garantir a manutenção da gestação. Uma das hormonas é também conhecida como beta-hCG, e atualmente a sua presença é forma mais viável de confirmar a gravidez. O teste para detectar a sua presença pode ser realizado por meio da urina ou sangue.

Icterícia: reação comum em recém-nascidos, é causada pelo excesso de bilirrubina (substância produzida durante o processamento de glóbulo vermelhos que não são mais úteis) no sangue. É caracterizada por pele e olhos amarelados e, em casos mais graves, é tratada com banhos de luz e fototerapia.

Idade gestacional: duração da gestação, expressa em dias ou semanas completas, calculada a partir do primeiro dia do último período menstrual normal.

Ingurgitação: reação caracterizada por seios doridos e tensos devido à deficiente drenagem do leite.

Insuficiência istmo-cervical (também conhecida como insuficiência do colo uterino): ocorre quando o colo, que liga o útero à vagina, cede com o peso da placenta e pode provocar aborto espontâneo tardio ou parto prematuro.

Intolerância à lactose: ausência ou deficiência da enzima láctase, responsável pela digestão de carboidratos. A láctase está presente na mucosa intestinal e nas vilosidades intestinais. No caso da intolerância à lactose, a manifestação característica é a diarreia (principalmente com o leite). Se a diarreia for intensa, a criança não consegue ganhar peso porque os nutrientes são eliminados antes que possam ser absorvidos.

Lactação: produção de leite nas glândulas mamárias. Ao mamar, o bebê estimula a auréola e o mamilo da mãe. Dessa forma, a prolactina é libertada e inicia-se a produção de leite. Sempre que a criança se alimenta, são enviados sinais ao corpo materno para produzir mais leite.

Lua de leite: tempo de que mãe e bebê necessitam para se conhecerem, se adaptarem à nova vida e fortalecerem os vínculos.

Mastite: Inflamação do tecido mamário. Comum durante a lactação devido a infeção ou ingurgitamento do seio com leite.

Moisés: cesto em que o bebê fica completamente deitado e permite que ele durma ao lado da cama da mãe durante os primeiros meses.

Multipara: a mulher em partos subsequentes

Ocitocina: hormônio que auxilia na contração do útero durante o parto e estimula a liberação do colostro. Depois da primeira semana do nascimento do pequeno, ela continua sendo produzida para a amamentação e para a recuperação do útero.

Ovário: um dos dois órgãos, situados de cada lado do útero, em que os óvulos se desenvolvem. Todos os meses, durante a idade fértil da mulher, os ovários libertam um óvulo que aguarda a fecundação.

Pagão: conjunto de três peças: regata, casaquinho e calça de malha. Juntar um body com um culote dá na mesma, além de ser mais prático.

Peridural: anestesia que pode ser usada durante o parto normal. No processo, um agulha é aplicada na lombar e fica ligada a um cateter por onde entra o anestésico. Ela evita a dor, mas não tira a sensibilidade, permitindo que a mulher participe ativamente do nascimento.

Perímetro cefálico: tamanho da circunferência da cabeça do bebê.

Períneo: músculo localizado entre a vagina e o ânus que desempenha um papel fundamental no parto. A sua elasticidade facilita o nascimento do bebê e evita lesões.

Placenta: estrutura que se desenvolve no útero durante a gravidez. Fica fixa às paredes do útero e ao bebê através do cordão umbilical. A placenta é expulsa do corpo da mulher após o nascimento.

Primípara: a mulher em seu primeiro parto

Pré-eclâmpsia: doença típica da gravidez, caracterizada por aumento da pressão arterial, inchaço no corpo e perda de proteínas pela urina. Nos casos graves pode evoluir para a eclâmpsia, em que a mãe sofre convulsões e seu cérebro é afetado. Pode levar à morte.

Pródomos: cólicas e contrações leves que antecedem o trabalho de parto

Progesterona: hormônio necessária para que o útero e as mamas se desenvolvam e funcionem corretamente. Tem origem nos ovários e a sua produção é baixa na primeira parte do ciclo menstrual e elevada durante a segunda.

Puerpério: outro nome para o pós-parto. Dura 45 dias.

Raquidiana: anestesia de aplicação única na lombar. Mais potente que a peridural é utilizada em cesáreas, em que a participação ativa da mulher não é necessária.

Saco vitelino (vesícula vitelina): órgão responsável pela produção dos glóbulos vermelhos e pelo aporte de nutrientes ao bebê nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, ou seja, até que a placenta esteja pronta para cumprir em pleno a sua função de “alimentar” o neném.

Sexagem fetal: exame de sangue para identificar o sexo do bebê e que pode ser realizado entre a oitava e nona semana de gestação. Ele detecta a presença do cromossomo Y no sangue da mãe.

Tampão mucoso (rolhão mucoso): substância segregada pelas glândulas da cérvix. A sua função é bloquear o colo do útero e proteger o óvulo do mundo exterior.

Temperatura basal: calor da mulher logo pela manhã, antes de se levantar. Um leve aumento na temperatura basal pode indicar que a mulher está ovulando.

Teste do Olhinho: exame oferecido gratuitamente pela maternidade ou postos de saúde para detectar problemas de visão, como catarata, glaucoma ou estrabismo. Deve ser feito nos primeiros dias de vida da criança (durante o internamento na maternidade ou na primeira consulta com o médico).

Teste da Orelinha: exame obrigatório por lei que deve ser feito ainda na maternidade, para avaliar a audição do bebê e detectar precocemente algum grau de surdez. Este teste é gratuito, fácil e indolor, sendo feito durante o sono.

Teste do Pezinho: diagnóstico precoce que consiste na colheita de algumas gotas de sangue através da picada do calcanhar do bebé, e faz parte do programa nacional de rastreio de hipotiroidismo e de doenças hereditárias metabólicas. É realizado no internamento ou na consulta de pediatria, entre o 3º e o 6º dia de vida.

Translucência nucal: exame feito por meio de ultrassom para detectar o risco do feto ter síndrome de Down. Deve ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação.

TORCH: Conjunto de infeções que podem ser transmitidas da mãe para o filho durante a gravidez: As mais frequentes dão o nome ao conjunto: T = toxoplasmose, O = outras, R = rubéola, C = citomegalovírus, H = herpes simples.

Ventosa ou Vácuo extrator: Instrumento médico com forma de semicírculo de metal ou silicone que é ligado a uma bomba a vácuo. É utilizado para auxiliar na retirada do bebê posicionando o instrumento em sua cabeça e retirando o ar com a bombinha. Após o posicionamento da ventosa a mãe deverá fazer força na próxima contração e, então, o médico ajudará puxando o bebê para fora.

Vérnix: material branco gorduroso que envolve o bebê dentro do útero e ao nascer, protegendo a pele e impedindo que ela fique muito úmida e enrugada.

ABREVIAÇÕES

CA: Circunferência Abdominal

CC: Circunferência Cefálica

CCN: Comprimento Cabeça Nádega

CF: Comprimento do Fêmur

DBP: Diâmetro Biparietal. Medida da distância entre os ossos parietais do crânio do feto (ossos que formam os lados da cabeça). Essa medida é uma das medidas importantes para se avaliar o feto dentro da barriga da mãe, com relação à formação e crescimento assim, como a CC (Circunferência Craniana).

DPO: Dia Pós Ovulação.

DPP: Data Provável do Parto ou Depressão Pós-parto

DUM: Data da Última Menstruação

EO: Enfermeira Obstetra

FIV: Fertilização in Vitro

GO: Ginecologista Obstetra

ILA: Índice de Líquido Amniótico

LA: Líquido Amniótico

LM: Licença Maternidade, ou de Leite Materno

PD: Parto Domiciliar

PN: Parto Normal ou Parto Natural

PNH: Parto Normal Hospitalar

PVPC: Parto Vaginal Pós Cesárea

RN: Recém-nascido

TP: Trabalho de Parto

US: Ultrassonografia

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