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Veja como prevenir e tratar as queimaduras de sol em crianças

Veja como prevenir e tratar as queimaduras de sol em crianças
Alô Bebê
fev. 2 - 6 min de leitura
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O verão está a mil, as temperaturas estão mais altas e brincar na praia ou na piscina é um convite irrecusável. Por isso mesmo, nessa época, pais e mães se transformam — ou deveriam se transformar — nos loucos do protetor solar!

Parece brincadeira, mas o papo é sério. Criança com queimaduras de sol sofre, se irrita e pode até desidratar e ter insolação.

É fato que elas detestam parar a brincadeira para reaplicar o filtro solar, mas vão detestar ainda mais ficar vermelhas, ardidas, quentes e cheias de incômodos. A responsabilidade aqui é dos pais mesmo, afinal de contas não dá para esperar que seu filho entenda a importância de se proteger do sol.

Como fazer para que essa tarefa não vire uma confusão pré-praia ou pré-piscina?

Estabeleça o que deve ser feito, combine com a criança e seja firme para evitar queimaduras de sol. Não dá para abrir mão da proteção solar. É super possível proteger o bebê e a criança das queimaduras de sol. Dá um trabalhinho, mas funciona!

Passar o protetor com antecedência

Primeiro de tudo, passe, ainda em casa, um filtro solar apropriado para os pequenos. De preferência, com orientação do pediatra. O creme leva alguns minutos para fazer efeito, por isso aplicar antes é bem importante.

Pode besuntar a criança — com cuidado para não passar nos olhos e na boca — e não esqueça partes como pescoço, orelhas, lateral do torax e peito dos pés. São menos expostas ao sol, mas nem por isso queimam menos que outros lugares.

Não esquecer de reaplicar

É preciso reaplicar o filtro a cada duas horas — ou de acordo com a orientação do médico — e sempre que a criança sair da água. Enxugue e passe tudo de novo. Essa é a hora que eles mais chiam, porque atrapalha a brincadeira. Mas são três minutos e pronto.

Proteções físicas também são bem-vindas

Bonés e chapéus protegem o couro cabeludo e o rosto. A cabeça, aliás, é o lugar que pega mais sol e os pais esquecem de passar o protetor ali. Por isso merece aquela atenção extra.

É bem comum a criança ficar com o couro cabeludo vermelho e ardendo. O cabelo sozinho não evita as queimaduras de sol. Sombra, protetor solar e boné nessa cabecinha.

Roupas apropriadas também podem ajudar

Mais recentemente, foram inventadas camisetas e roupas de banho feitas com tecido que protege do sol. Acredite, elas funcionam mesmo e afastam as queimaduras de sol. São leves, secam rápido e costumam agradar as crianças, por serem coloridas, terem personagens e desenhos modernos.

Estando de roupa anti-UVA e anti-UVB, não precisa passar o filtro onde está coberto e isso facilita o trabalho dos pais e reduz a impaciência dos mirins. Vale a pena investir em algumas.

Na falta de uma roupa tecnológica, a boa e velha camiseta de algodão ainda bate um bolão. Elas são frescas naturalmente e a criança não vai ter muito calor. Pode escolher a preferida e, debaixo do sol mais quente, camiseta nas crianças.

Clichê mas útil

Sombra e água fresca são receitas de sucesso. Por ficarem muito tempo no mar ou na piscina, as crianças simplesmente esquecem de beber água. Ofereça um copo a cada hora. Vale água, água de coco ou suco de frutas. Isso refresca por dentro e reduz o impacto do sol.

Monte um cantinho

Guarda-sol e tendas também são ótimas pedidas. Monte um canto para a criança sob a sombra e respire aliviado. Ali embaixo, ninguém fica com queimaduras de sol e o risco de ficar com insolação e desidratação também caem bastante.

Atenção aos horários

Evite também o horário do sol mais forte. O ideal é ficar na praia e na piscina das 7h às 10h e, depois, das 16h em diante. Além do sol estar mais baixo, o que evita queimaduras de sol, a água costuma ficar mais quente, o que agrada as crianças.

Agora, se, apesar de todos os cuidados, ainda assim a queimadura de sol pegou seu pequeno e ele está vermelhão e todo ardido, lá vão as dicas do que fazer e do que não fazer:

  • Banho é a primeira providência. Refresca e alivia. Mas precisa ser de frio para morno. Água quente incomoda muito e piora a lesão.

  • Não caia na tentação de passar produtos milagrosos que a vizinha indica. Nos locais mais afetados, compressa de água fria feitas com uma fralda ou outro pano macio dão bons resultados.

  • Existem hidratantes a base de água, próprios para a pele de bebês e crianças e que ajudam depois de queimaduras de sol, principalmente se a pele estiver descamando. Peça indicação ao pediatra e passe três vezes ao dia no pequeno.

  • Estar bem hidratado por dentro ajuda a pele queimada a se recuperar mais rapidamente. Por isso, ofereça água, água de coco e líquidos leves a cada uma hora para a criança.

  • Se a pele estiver descamando ou com bolhas, certamente vai incomodar e seu filho vai querer coçar, estourar e puxar a pele. Não deixe. O corpo sabe o tempo que precisa para se recuperar da queimadura de sol. A pele nova demora um pouco para dar as caras. Então paciência.

  • Enquanto o vermelhão da queimadura de sol estiver por aí, roupas leves, claras e arejadas. E, por favor, nada de exposição ao sol. Se voltar à piscina ou à praia, é de roupa e na sombra, combinado?

Com tudo isso na cabeça, você acaba de ganhar o diploma de especialista em protetor solar: o herói que luta contra as queimaduras de sol!

É uma guerra que vale a pena. Dá um pouco de trabalho, mas o resultado é tranquilidade e despreocupação. Criança chorando porque está com o ombro ardendo não pode ser o hit do verão.

Se você achou útil, compartilhe com os amigos e com a família. Muita gente ainda tem dúvidas sobre como prevenir, ou cuidar das queimaduras de sol.

Como você está diplomado, pode compartilhar no Facebook tudo que aprendeu e salvar muitas pelezinhas de queimaduras desnecessárias!


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