O corpo da mulher passa por inúmeras transformações durante a gravidez, mas não restam dúvidas de que a mais evidente delas é o aumento da barriga. Conforme ela vai se tornando cada vez maior para abrigar o bebê em crescimento, é bastante comum que o umbigo também sofra modificações e muitas vezes fique saliente e bastante visível. Mas isso é normal? Acontece com todas as grávidas? E por que ocorre, afinal? Calma, calma! Nós da Alô Bebê contaremos tudo sobre o assunto.
Barriga em transformação
Independentemente de a mulher ter o umbigo "para dentro" ou mais "saltadinho", é bastante comum que, entre o 2º e o 3º trimestres de gravidez, a maioria das gestantes acabe ficando com o umbigo protuberante. Isso acontece porque, conforme o útero se expande para acomodar o feto — e ele aumenta de mais ou menos 6 cm de altura para 45 cm —, acaba pressionando a parede abdominal e empurrando o umbigo para fora.
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O próprio formato do umbigo serve de indicativo sobre como ele poderá mudar durante a gestação. Sendo assim, em mulheres com umbigos mais fundos é provável que eles fiquem mais rasos na gravidez, enquanto que as que têm umbigos mais planos têm maior probabilidade de ficar com eles saltados. Já nas mulheres que têm umbigo para fora antes de engravidar é praticamente certo que ele ficará mais saliente ainda.
Pode acontecer de o umbigo ficar tão saltado que a pele da região fica sensível e irritada por causa da fricção com as roupas. Para evitar que isso ocorra, a orientação é que as grávidas evitem usar peças desconfortáveis ou justas, dando preferência a tecidos macios e expansíveis, que permitam a respiração da pele, além de roupas desenvolvidas especificamente para elas. A boa notícia é que algumas semanas depois do parto, como a pressão na parede abdominal é aliviada, o umbigo tende a voltar ao formato habitual.
Quando ficar de olho
Dependendo do caso, a protuberância pode indicar a existência de uma hérnia umbilical, que nada mais é do que um pequeno orifício na parede abdominal através do qual tecidos acabam se projetando e formando saliências sob a pele. A maioria das hérnias umbilicais é pequena e congênita, o que significa que quem as têm já nasceu com elas, portanto não costuma ter nenhum problema.
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Entretanto, durante a gravidez, por conta da pressão na região abdominal, pode ser que a área fique dolorida e gere desconforto, especialmente quando a gestante realiza determinados movimentos, faz força, espirra, tosse ou gargalha. Ainda assim, a não ser que o médico identifique algum estrangulamento, que ocorre quando um tecido orgânico se projeta pelo orifício da parede abdominal e o fluxo sanguíneo é interrompido na área, podendo gerar complicações, a cirurgia de correção de hérnia não é indicada durante a gestação.
E piercing?
Para as mulheres que têm piercing no umbigo e pretendem engravidar — ou para as que já engravidaram —, embora não exista uma contraindicação específica para o uso da joia na gestação, a remoção pode ser indicada pelo obstetra, uma vez que, dependendo do caso, conforme a barriga se torna mais volumosa, existe o risco de a pele se romper no ponto em que o piercing foi colocado. Muitas vezes a própria gestante decide retirar o adereço por sentir desconforto, então se trata de uma questão bastante pessoal.
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