Os nossos filhos crescem tão depressa... Parece que foi ontem que você voltou da maternidade com o seu anjinho e, em um piscar de olhos, ele já está entrando na fase de brincar com outras crianças e fazer amiguinhos! Pois, neste post, nós da Alô Bebê vamos falar de quando essa etapa normalmente se dá e vamos dar algumas dicas de como ajudar os pequenos a cultivar amigos.
Evolução
Durante o 1º ano de vida, o círculo de amizades dos bebês é composto pelos pais – com a mãe provavelmente sendo sua pessoa favorita no mundo! –, irmãos e pessoas que fazem parte de seu convívio. Basicamente, nesse período, o foco das crianças está em descobrir o mundo e seu lugar nele, e sua capacidade de socializar ainda é muito limitada.
Os bebês podem até brincar na companhia de outras crianças, mas, se prestarmos atenção, vamos notar que os pequenos brincam de maneira independente – e não uns com os outros. É só por volta dos 2 anos que os bebês começam a realmente gostar da experiência de brincar na companhia de outras crianças, e é nessas oportunidades que eles aprendem a lapidar as suas habilidades sociais.
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No começo é comum que os pequenos não saibam compartilhar e se recusem a dividir seus brinquedos. Mas, aos pouquinhos, eles vão aprendendo a sentir empatia e vão descobrindo como se portar durante jogos e brincadeiras. Então, a partir dos 3 anos, mais ou menos, as crianças já começam a fazer amiguinhos de verdade.
Como podemos ajudar?
Confira algumas dicas para motivar os pequenos a fazer amigos:
Crie ocasiões para que grupos de crianças da mesma faixa etária possam se reunir e brincar em segurança. Essas oportunidades ajudarão o pequeno a se sentir mais confortável para interagir com outras pessoas.
Comece com grupos pequenos, de 4 a 5 crianças no máximo, e fique por perto para orientar as crianças em caso de conflitos e até elas se sentirem à vontade na companhia uns dos outros e comecem a brincar juntas.
Quando ele estiver maiorzinho, matricule seu filho em atividades em que ele interaja com crianças fora do ambiente da escolinha ou creche para aumentar o círculo de amigos. Mas não exagere na dose para não sobrecarregar o pequeno – ele precisa ter tempo para brincar sozinho também.
Brigas e desentendimentos vão acontecer, então, é imprescindível dar apoio emocional e conversar com as crianças para ajudá-las resolver seus problemas.
Mas é só para ajudar, hein, pois filhos de pais superprotetores, que não os deixam resolver suas dificuldades, podem se tornar jovens sem iniciativa para enfrentar os problemas que surgirem no futuro!
Também é importante respeitar a personalidade da criança, já que, enquanto algumas são mais sociáveis, outras se sentem mais confortáveis quando estão com menos pessoas, e é vital que os adultos nunca forcem o pequeno a participar de atividades que ele não deseja o pelas quais não tem interesse.
Crianças que fazem amigos desde pequeninas geralmente se tornam autônomas e independentes mais cedo, apresentam um melhor desenvolvimento linguístico e cognitivo, um nível mais elevado de empatia e maior aprendizado – uma vez que, enquanto socializam, elas estão de olho nos amiguinhos e aprendendo novas habilidades.
Lembrando que as crianças aprendem através da observação e reprodução do comportamento que elas vêm em seus modelos de referência, ou seja, nos pais. Assim, a habilidade de fazer amigos começa a ser desenvolvida no ambiente familiar, e se os pais não costumam socializar, a criança possivelmente terá um pouco mais de dificuldade para socializar também.
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Além disso, o tipo de relacionamento que os pais têm com os filhos influencia diretamente em como eles farão amizades e em que tipo de amigos buscarão no futuro, portanto, policie o seu comportamento. E você, gostaria de dividir alguma experiência legal conosco – ou alguma preocupação? Conte aí nos comentários e compartilhe este post com outras mães!