Aquela cena engraçadinha do bebê aprendendo a comer sozinho segurando uma bolacha de maisena na mão contém um risco invisível mas perigoso.
Você com certeza já ouviu falar da intolerância ao glúten, mas será que conhece bem a doença celíaca e saberia identificá-la? O objetivo deste post é mostrar como lidar com esta doença quando ela aparece em crianças. Confira!
1 a cada 200
A doença celíaca em bebês aparece em 1 criança a cada 200 no mundo. É bastante, mas não é desesperador. Trata-se de uma intolerância definitiva ao glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada.
A doença ataca o interior do intestino. O glúten irrita essa parte e faz com que a absorção de nutrientes que acontece nas paredes intestinais não seja eficiente como deveria.
Sintomas clássicos
E vem daí os sintomas clássicos que devem chamar a atenção dos pais e do pediatra: baixa estatura para a idade, ganho de peso reduzido, diarreia, barriga estufada e eventualmente anemia e vômito.
Em geral, os sintomas de doença celíaca em bebês aparecem depois que a alimentação sólida é inserida e se intensifica quando entram os alimentos industrializados que costumam ter glúten escondido.
Sem desespero
Se for fechado o diagnóstico de doença celíaca para seu filho, nada de desespero. Lembrando que apenas o médico pode fechar essa questão. Não tome nenhuma medida por conta própria.
A providência número zero é suspender a ingestão de glúten. Parece difícil, mas nem seria coisa séria se boa parte da nossa alimentação não estivesse tão baseada em trigo e produtos derivados dele: pão, macarrão, biscoitos, etc.
Por outro lado, a alimentação tipicamente brasileira (mandioca, frutas, legumes, arroz e feijão) é isenta de glúten e, portanto, são alternativas fáceis, baratas e acessíveis para oferecer a bebês com doença celíaca.
Atenção aos rótulos
Atenção aos rótulos — e pode confiar — porque é lei indicar se o alimento possui glúten. Mães e pais de celíacos ficam craques em identificar onde pode ter a proteína escondidinha. O grande segredo é ensinar a criança a reconhecer o que pode ou não comer, principalmente quando estiver sozinha.
Por isso, vale a pena ter lanches livres de glúten sempre à mão (frutas, frutas secas, nozes e castanhas batem um bolão). Também é legal aprender a cozinhar versões das comidas preferidas do seu filho sem a proteína proibida. É fácil encontrar no mercado pães, macarrão e biscoitos sem glúten.
Na falta deles, dá para substituir a farinha de trigo por outras farinhas (de arroz, de grão de bico, polvilho, amido de milho ou fécula de batata), tapioca é a rainha dos lanches rápidos e alimentos in natura (mandioca, batata, carnes, ovos, etc) também não vão fazer mal.
Bote a boca no mundo e ensine a todos os adultos que lidam com seu filho sobre a doença celíaca em bebês e crianças, faça propaganda, seja firme para explicar que não pode. Nem um pedacinho.
Um bom caminho é compartilhar essas dicas e ideias nas suas redes sociais. Quanto mais gente souber o que é a doença celíaca, como ela atinge bebês e crianças e os cuidados para alimentar bem esses pequenos, melhor para a saúde e a tranquilidade de todo mundo.
Se você curtiu esse post, compartilhe esse post nas redes sociais e ajude quem ainda não conhece bem a doença celíaca em bebês e crianças.