Família a gente não escolhe: já vem ao mundo com um pacote e aproveita o máximo que der. Mas tem um pedacinho da família — ou que vira família — que a gente escolhe, sim. Ou melhor, os pais fazem isso quando decidem quem serão os padrinhos da criança que vai nascer.
Há quem ache escolher os padrinhos do bebê uma tarefa difícil, custosa. Faz sentido, trata-se de uma tremenda responsabilidade. Os padrinhos são, por definição, os parceiros dos pais na criação e na educação da criança. São os paraninfos que protegem e inspiram aquela pessoinha ao longo da vida toda.
Por isso, muitos pais se preocupam: e se o casal não gostar do meu filho? E se minha filha não for com a cara dos dindos? E se o casal se separar? E se não cuidarem bem do meu bebê? Mais importante que a responsabilidade dessa decisão é encarar esse momento com muita alegria e gratidão.
Veja que coisa sensacional você escolher, entre todas as pessoas do planeta, duas para seguir com vocês e a criança, inspirando, cuidando, dando apoio e se divertindo juntos?
O espírito na hora de definir os padrinhos do bebê deve ser esse, para que a missão — que é mesmo solene — não vire um fardo, mas sim uma grande celebração do companheirismo e da aposta no futuro daquela criança que está apenas estreando.
Afinal, como fazer essa escolha?
O melhor é pensar nisso ainda durante a gestação, quando há tempo e dá para negociar bastante. Isso porque é fundamental que os pais do bebê estejam absolutamente de acordo com a escolha.
Muitas vezes, é preciso contemplar as duas famílias de origem e, assim, as composições ficam mais delicadas. O fato é que, com bom humor e todo mundo cedendo um pouco, a tarefa não chega a virar um motivo de estresse.
Alguns casais preferem ver como os familiares e amigos se comportam durante a gravidez e logo depois do nascimento do bebê, para avaliar a afinidade e o carinho devotado. Mas, de certa forma, pode ser uma furada também: se os pais não conseguirem se decidir com base nesse critério, o batizado pode demorar demais para acontecer.
Algumas dicas
O que deve estar na mira dos pais na hora de escolher os padrinhos do bebê? Primeiro, a relação dos pais com o casal candidato. É preciso ser próximo, parceiro, ter facilidade para acessar, ter liberdade para pedir uma força quando for necessário. Porque padrinho e madrinha é para isso, e não para dar um presente mais legal no aniversário.
Religião também é um ponto a se considerar. Se os pais e os padrinhos seguirem a mesma linha, tudo fica mais fácil. Mas isso não é regra, pois a missão do padrinho e da madrinha não é acompanhar apenas a formação religiosa do afilhado, mas amparar o pai e a mãe em tudo que eles precisarem.
Escolher um casal que more perto é uma boa ideia também, já que a convivência entre os padrinhos e a criança, além de ser altamente recomendável, é muito gostosa e garante ótimas histórias para o futuro.
Pronto! Agora é hora de botar a maquininha da escolha para funcionar. Enquanto o casal decide quem serão os padrinhos do bebê, aproveite para disparar este conteúdo aqui nas suas redes sociais. É um jeito de sensibilizar os amigos e os parentes para essa causa nobre que é ser padrinho e madrinha de uma criança.