Alimentar um pequeno nunca é tarefa fácil, agora imagine esse cenário quando o recém-nascido apresenta algum tipo de intolerância ou alergia alimentar! Pode parecer uma missão (quase) impossível para os pais, mas não é. E a Alô Bebê vai provar. Selecionamos dicas preciosas para te ajudar nessa empreitada. Basta uma dose de calma e outra de informações bem embasadas para diferenciar as situações, identifica-las, trata-las e tornar a rotina de alimentação do seu filho e da família prática e muito gostosa!
Alergia X Intolerância Alimentar
Parte das pessoas troca as condições, e a outra acredita ser a mesma coisa. Mas o primeiro passo para cuidar do seu filhote é entender que alergia e intolerância são muito diferentes e o porquê. A principal distinção entre as duas é o tipo de resposta que o organismo tem quando está em contato com o alimento.
Na alergia há uma reação imunológica imediata, isto é, o organismo cria anticorpos como se o alimento fosse um agente agressor e por isso os sintomas são generalizados. Já na intolerância alimentar o alimento não é digerido corretamente e, dessa forma, os sintomas surgem principalmente no sistema gastrointestinal.
As reações existentes na intolerância alimentar nunca envolvem o sistema imunológico e, embora possam afetar gravemente a sua qualidade de vida, não são fatais.
A intolerância alimentar é muito mais frequente e pode afetar qualquer indivíduo sem histórico familiar, enquanto esse tipo de alergia geralmente é um problema mais raro e hereditário. Por conta da intensidade dos sintomas, podemos considerar a alergia como uma condição mais grave, porém, se pensarmos que essa é uma doença genética, os pais que já sinalizaram tal indisposição na família podem se preparar para a chegada do bebê contando com a possível restrição alimentar. Falando com os entes afetados, e sabendo exatamente quais foram os alimentos desencadeadores dos sintomas, toda a introdução alimentar do pequeno pode ser previamente pensada em conjunto com o pediatra. Planejamento é tudo!
Alergia
A alergia alimentar é uma reação de saúde contrária que ocorre quando o sistema imunológico reconhece erroneamente um alimento como uma entidade agressora ao organismo. A fração desse alimento que é responsável pela reação alérgica denomina-se alergénio. Podemos dizer que a alergia alimentar é uma condição em que o consumo de determinados alimentos desencadeia uma resposta imune anormal. Essa resposta, causada pelo sistema imunológico, lança uma série de medidas de proteção, incluindo a libertação de produtos químicos como a histamina, que provoca inflamação.
Seus sintomas podem surgir poucos minutos até algumas horas após a ingestão do alimento, revelando-se através da pele, do aparelho digestivo e do aparelho respiratório do bebê. Os principais sintomas da alergia alimentar incluem:
Coceira e vermelhidão na pele;
Placas avermelhadas e inchadas na pele;
Inchaço nos lábios, língua, orelhas ou olhos;
Aftas;
Nariz entupido e escorrendo;
Sensação de desconforto na garganta;
Falta de ar e dificuldade em respirar;
Dor abdominal e excesso de gases;
Vômito, diarreia ou prisão de ventre;
Ardor e queimação ao evacuar.
Manchas avermelhadas, inchadas e espalhadas pelo corpo;
Gases e cólicas;
Inchaço da língua, lábios e cara;
Tosse e chiado ao respirar;
É extremamente importante ir no pronto socorro ou chamar a emergência logo que os primeiros sintomas surgirem, pois uma crise alérgica levar a perda de consciência ou evoluir para uma reação mais grave também conhecida como choque anafilático.
O que fazer para evitar uma alergia alimentar
Primeiro, vamos lembrar que o aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses de idade, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). É somente então a partir do sexto mês, que o paladar da criança começa a ser formado e inicia-se a introdução alimentar de forma gradual. O que isso quer dizer? Que nesse semestre inicial outros alimentos não devem ser oferecidos ao pequeno, e que a partir do 7º mês, mamãe e papai terão um cuidado especial na hora de preparar papinhas e dar frutinhas para o bebê. Na maior parte dos casos, a alergia alimentar é desencadeada por: leite de vaca, ovos, frutos secos, marisco, soja, morango, amora, pêssego e kiwi – mas vamos detalhar os principais daqui a pouco.
Claro que você não irá privar o seu filho de todos esses alimentos. Então, a dica é (caso não tenha nenhum caso de alergia na família): faça testes! Com autorização do médico da criança, introduza um alimento de cada vez em sua rotina. Faça uma receita com uma quantidade pequena de morango em um dia, por exemplo, observe se há alguma reação, e anote. Espere pelo menos 3 dias e adicione outro alimento novo, sempre de olho em possíveis respostas do corpinho. Como na alergia, as reações são imediatas, o ideal é justamente que a criança “descubra” se tem resistência ou não, com os pais atentos e presentes.
Como identificar a causa da alergia alimentar
“Acho que meu bebê é alérgico, mas não sei o que desencadeia a reação!” Muitas vezes o pequeno aparece com uma manchinha vermelha na perninha, uma coceira no bracinho ou um nariz entupido, mas isso só acaba sendo notado no fim do dia. Os sintomas deixam claro que tinha algum elemento reagente em uma das refeições do dia – e mamãe e papai precisam descobrir qual foi. Nesses casos, como são muitas receitas, a dica é ir retirando alguns alimentos da dieta gradativamente, de preferência por 5 dias. Por exemplo, sem nenhum tipo de purê por uma semana. Então, se os sintomas começarem a desaparecer, significa que o bebê é alérgico a um ingredientes que iriam nos purês.
Com um grupo melhor definido, o pediatra pode indicar um teste para determinar qual ou quais os alimentos específicos a que ele é alérgico.
Quais são as alergias mais comuns?
Em 1º lugar está o leite. Cerca de três em cada 100 crianças são afetadas pela alergia ao leite de vaca, e quase 95 por cento superam isso até os 4 anos de idade. O números são animadores, pois é algo (em sua maioria das vezes), passageiro! E isso ocorre basicamente por que o corpinho do pequeno reage à proteína do leite se ela fosse um agente estranho no organismo, causando reações como a diarreia, problemas respiratórios, urticária (vermelhidão e coceira intensa no rosto) e febre alta. Como a proteína do leite de vaca passa para o leite materno, em bebês que amamentam é recomendada a eliminação do leite de vaca da dieta da mãe e a substituição do leite por outros alimentos ricos em cálcio, como feijão, tofu, leite de soja ou castanha-do-pará, para que o bebê possa mamar normalmente. Se o bebê é alimentado por fórmulas infantis, pode também sofrer reação alérgica e por isso deve-se optar por fórmulas extensamente hidrolisadas ou à base de aminoácidos, em que a proteína de vaca está degradada e não induz reação alérgica.Todos, crianças e adultos, que apresentam esses sintomas ao consumir leite devem procurar um especialista para examinar o caso e conferir se a alergia está relacionada somente a um tipo de leite ou a outros também. Em casos extremos, em que o corpo possui reação a todos os tipos de leites, é necessário excluir totalmente a proteína da dieta e substituir por leite de soja. ADENDO: Soja – Falando nela... apesar de ser um possível substituto do leite de vaca para quem tem alergia, o alimento também pode ser um causador de reações desagradáveis. A alergia à soja se manifesta em sintomas como pontadas na cabeça, coceira ou alterações na pele, inchaço na região dos lábios, olhos ou outras partes do corpo, nariz escorrendo, dor abdominal, vômitos, diarreias e, em casos mais extremos, tonturas, falta de ar, trancamento das vias respiratórias e queda de pressão.
Alergia a frutos do mar está entre as segundas mais comuns. As reações a esses alimentos são menos propensas a desaparecer à medida que a criança cresce, e pode haver problemas ao longo da vida. O consumo de crustáceos como camarão, lagosta siri, caranguejo, ostras, moluscos, mexilhões e os peixes de diversos tipos pode causar sérios inconvenientes para algumas pessoas. A reação ao frutos do mar se manifesta após um período de até duas horas após o consumo, mas também pode dar sinais em questão de minutos. As reações mais comuns são coceiras pelo corpo, inchaço nos lábios, boca, faringe. Em casos extremos, há risco de trancamento das vias respiratórias.
O amendoim é outra causa frequente de reações alérgicas. Ao consumir o alimento tanto da forma natural como em produtos derivados, o amendoim pode causar reações que vão de graves a fatais. Na maioria das vezes, a reação alérgica surge em forma de alterações na pele, inchaço. Em casos mais severos, há risco de choque anafilático, uma reação alérgica aguda que leva o indivíduo a ter falta de ar e pode matar. Uma ressalva importante é: amendoins não são oleaginosas – são leguminosas, como ervilhas, então, muitas vezes as crianças que são alérgicas a amendoim não são alérgicas a amêndoas, nozes ou outros frutos secos verdadeiros. Mas de qualquer maneira, é muito importante que a família sempre se certifique com o pediatra caso tenha alguma dúvida sobre o potencial alérgico de algum alimento. E lembrando que crianças com menos de quatro anos não devem receber nozes inteiras porque não podem moê-los adequadamente com os dentes.
A alergia ao ovo costuma ser diagnosticada no início da vida e desaparecer antes do fim da adolescência, com sintomas padrões de coceira na pele e caroços vermelhos, problemas respiratórios e dor de estômago.Uma vez que a intensidade das reações pode variar ao longo do tempo, é importante evitar a ingestão de qualquer comida com vestígios de ovo, pois uma das consequências é a anafilaxia grave, na qual a pessoa pode deixar de conseguir respirar. A confirmação do diagnóstico desse tipo específico de alergia muitas vezes é feito através do teste de provocação, no qual se deve ingerir um pedaço de ovo, no hospital, para que o médico observe a ocorrência dos sintomas acima citados. Outra forma, é fazer o teste cutâneo de alergia ao ovo ou fazer um exame de sangue para identificar a presença de anticorpos específicos ao ovo.
Muitas pessoas associam o trigo somente a intolerância – mas existem uma grande parcela de pessoas que também possui alergia ao alimento. Essa reação geralmente surge ainda durante a infância, principalmente antes do 3º ano de vida. Os seus principais sintomas são náuseas, vômitos, diarreia, coceira e caroços vermelhos na pele, nariz entupido ou escorrendo, espirros, dor de cabeça e asma. Para o seu tratamento, e dieta, consequentemente, é necessário eliminar todos os alimentos que tenham trigo ou farinha de trigo, mas não é necessário excluir o glúten, podendo, por isso, se usar cereais como aveia, centeio, cevada ou trigo sarraceno. Outras alimentos alternativos que podem ser consumidos são amaranto, arroz, grão-de-bico, lentilha, milho, millet, espelta, quinoa ou tapioca.Dica: é também importante evitar os alimentos que nos rótulos tenham ingredientes como: amido, amido alimentar modificado, amido gelatinado, amido modificado, amido vegetal, goma vegetal ou hidrolisado proteico de vegetais.
Como é o tratamento para alergia alimentar?
A partir do momento que mamãe e papai perceberem que os sintomas da criança se encaixam em uma reação alérgica, elas devem procurar imediatamente o profissional responsável pela saúde de seu pequeno. O tratamento de qualquer alergia alimentar deve ser sempre feito com acompanhamento médico, para que o alimento causador da alergia possa ser corretamente identificado. Em alguns casos, não é apenas um reagente, mas um grupo que precisa ficar restrito da dieta do bebê – e somente o pediatra fará os exames corretos para comprovar.
Com a(s) causa(s) devidamente confirmada(s), será elaborada uma nova dieta para o bebê, e para isso é recomendado o acompanhamento de um nutricionista, para evitar o possível desenvolvimento de deficiências nutricionais, que levam a outros problemas como queda de cabelo, unhas fracas, problemas na pele e dificuldades de cicatrização.
Sobre medicação, de maneira geral, o tratamento é feito com anti-histamínicos como Loratadina ou Allegra, ou mesmo com corticoides como a Betametasona por exemplo, que servem para aliviar e tratar os sintomas que a alergia causa.
Intolerância Alimentar
Quando uma criança é diagnosticada com intolerância alimentar, significa que o seu organismo não consegue digerir completamente algum grupo de alimentos, devido à ausência ou falta de determinada enzima digestiva, que impede que o corpo faça a digestão adequada de certos alimentos. Como consequência, são produzidas substâncias que o organismo reconhece como estranhas causando uma reação de sensibilidade alimentar.
É importante deixar claro que essa incompatibilidade não é entre o seu corpinho e aquele alimento em toda sua totalidade, e sim entre o organismo e algum componente específico que se encontra naquele alimento. Descobrir qual é esse componente não é tarefa fácil, por isso é fundamental levar o pequeno ao médico, manter o acompanhamento pediátrico e realizar todos os testes solicitados. Essa é a única maneira de garantir que o seu filho não venha a ingerir outro alimento em que o mesmo componente esteja presente, pois sofrerá novamente a mesma indisposição.
Como confirmar o diagnóstico?
A tarefa não é fácil e requer paciência, tanto do pais quanto (e principalmente) do bebê – pois são várias etapas. Confira:
Avaliação da história do sintomas: quando começaram e quais são os sintomas;
Diário alimentar: deve-se escrever todos os alimentos ingeridos e os sintomas que apareceram durante 1 ou 2 semanas de alimentação;
Exames de sangue: avaliar se há alterações do sistema imune que caracterizam a presença da alergia;
Exame de fezes: avaliar se há presença de sangue nas fezes, pois as alergias podem causar lesões no intestino que provocam sangramentos;
Eliminação do alimento da dieta: deve-se retirar da dieta o alimento que causa a intolerância e verificar se há melhoria dos sintomas;
Desafio alimentar: o alimento que causa intolerância é novamente colocado na dieta para verificar se os sintomas voltam a aparecer.
Quais são os principais sintomas?
Saber exatamente o que é a intolerância alimentar foi o primeiro passo, o segundo é conhecer os sintomas específicos dessa reação! Para cuidar do seu pequeno, fique atenta (ao) a seguinte lista, com as reações mais comuns quando se trata de intolerância alimentar:
Respiratórias: rinite, tosse, crises de asma e otite;
Gastrointestinais: cólicas, diarreia, vômitos, prisão de ventre, inchaço e dor abdominal;
Cutâneas: urticária, dermatite, coceira e acne;
Neurológicas: enxaqueca, vertigem e distúrbios visuais;
Diversos: febre, dificuldade para emagrecer, cansaço excessivo e irregularidade menstrual.
Existe uma causa geral para a intolerância alimentar?
Essa condição pode ter origem genética, de medicamentos, alterações anatômicas ou por mau funcionamento de alguma glândula que atue no processo de digestão.
Como evitar a intolerância alimentar
A parte da precaução é muito parecida com a da alergia alimentar, pois em ambos os casos a melhor maneira para combater o problema é eliminar da dieta os alimentos que provocam a incomutabilidade do organismo. Mas conforme já citamos, primeiro é necessário ter certeza sobre os alimentos ou substâncias às quais o bebê é intolerante. E a nova rotina de alimentação deve ser traçada em conjunto, com família, pediatra e nutricionista em acordo.
Felizmente, essa não é a única medida que mamãe e papai podem tomar para garantir a saúde de seu filho. É importante deixar de lado algumas combinações impróprias de alimentos, o uso excessivo de antibióticos ou outros químicos que tornam a mucosa intestinal mais sensível. Essas ações contribuem para que o filhote não perca a sua capacidade de filtragem e, consequentemente, isso não potencie o grau de intolerância.
Quais as intolerâncias alimentares mais frequentes?
Lactose. O que é? A lactose é um açúcar presente no leite e em seus derivados. A sua digestão no organismo é feita pela enzima lactase, que a transforma em glicose e galactose, para então ser devidamente absorvida. No organismo de pessoas com intolerância à lactose existe uma falta ou inexistência da lastase. Isso significa que quando a lactose percorre o intestino grosso, ela não está adequadamente digerida, o que causa efeitos desconfortáveis, tais como, gases, dor abdominal e inchaço. A intolerância à lactose é bastante comum em adultos, mas em alguns casos verifica-se que a pessoa consegue ingerir alimentos com pequenas quantidades de lactase sem problemas. Já no caso de bebês com intolerância à lactose, a mamãe e o papai devem ter a atenção redobrada. É preciso garantir que o pequeno receba a quantidade de cálcio que ele precisa, em todas as suas fases. Quando ele tiver mais de 6 meses, é importante oferecer leite e derivados do leite sem lactose e investir nos alimentos ricos em cálcio como brócolis, amêndoa, amendoim e espinafre. E se o pequeno ainda estiver exclusivamente mamando no peito, é essencial que a mãe retire da sua própria alimentação os produtos que possuem lactose porque eles podem passar para o leite materno, provocando sintomas como barriga inchada, gases e desconforto no recém-nascido. Se for o caso do bebê só tomar mamadeira, deve-se usar uma fórmula sem lactose.
Glúten. O que é? O glúten é um conjunto de proteínas que fazem parte da zona interior do grão de alguns cereais: o trigo, o centeio, cevada, entre outros. Essa intolerância alimentar em específico tem um nome: a doença celíaca. Os seus principais sintomas são o inchaço da zona abdominal, diarreia, enjoos, cansaço e perda de peso repentina.
Frutose. O que é? A frutose é o açúcar presente em frutas, legumes e vegetais. Normalmente a causa para a má absorção de frutose é hereditária, por isto alguns bebês já manifestam sintomas logo cedo. As principais reações dessa incompatibilidade são enjoo, vômitos, suor, diarreia e inchaço na barriga. Dica: além dos alimentos já citados é importante também evitar os que são adoçados com xarope de milho ou com os adoçantes sacarose ou sorbitol, substâncias que estão presentes em alimentos como refrigerantes, sucos de caixinha ou pó, ketchup e fast food. A frutose está presente em todos eles.
Leveduras. O que é? O famoso fermento de padeiro. Pelo nome não é tão conhecida, mas é uma das intolerâncias mais frequentes por conta de imensidão de produtos que levam seus componentes. As leveduras são utilizadas numa variadíssima gama de alimentos que vão desde pães à bolos a sobremesas típicas de vários países.
Quais os problemas alimentares mais graves?
As condições mais severas que envolvem intolerâncias a alimentos são a fenilcetonúria e a intolerância à galactose, pois podem provocar atraso no desenvolvimento físico e mental do bebê. Além dessas doenças, a fibrose cística também é uma alteração genética caracterizada pela dificuldade em digerir e absorver os alimentos, e pode causar desnutrição e atraso do crescimento.
Detalhando
A galactose é um açúcar presente em leites, manteigas, grão de bico, carne processadas, entre outros, e as pessoas com intolerância a galactose não conseguem metabolizar esse açúcar, que acaba se acumulando no sangue. Essa é uma doença genética e também é conhecida por galactosemia. Ela é diagnosticada por meio do teste do pezinho e se não for tratada pode provocar problemas no fígado, nos rins, nos olhos e no sistema nervoso central do bebê.
A fenilcetonúria é uma doença genética caracterizada pela alteração da função de uma enzima responsável pela conversão do aminoácido fenilalanina em tirosina. Isso leva ao acúmulo de fenilalanina no sangue e que em grandes concentrações é tóxico para o organismo. Essa condição não tem cura, no entanto o seu tratamento é feito por meio da alimentação, sendo necessário evitar o consumo de alimentos ricos em fenilalanina, como queijos e carnes, por exemplo.
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