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Qual a importância da vacina dTpa para gestantes?

Qual a importância da vacina dTpa para gestantes?
Alô Bebê
Jul. 10 - 8 min read
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Quando a gravidez é descoberta, algumas preocupações são muito comuns entre as futuras mamães, em especial as vacinações. Todos os médicos sabem da importância da vacinação do período gestacional, porém poucos reforçam a necessidade de imunização para as grávidas.

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Manter em dia o calendário de vacinação é fundamental para garantir a saúde da gestante, bem como a do bebê.

A vacina dTpa para gestantes é a única capaz de proteger a mãe e o bebê contra doenças graves. A tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, ou somente dTpa, imuniza a gestante contra tétano, coqueluche e difteria.

Ela está prevista no Calendário de Vacinação das Gestantes como uma das mais importantes. As futuras mamães devem receber a vacina a partir da 20ª semana de gestação, em apenas uma dose. A vacina dTpa para gestantes é segura para a grávida e o bebê.

Ficar por dentro de como funciona a vacina, o período de aplicação, recomendação e efeitos colaterais, é fundamental para as grávidas e quem pretende engravidar futuramente.

A seguir, você vai acompanhar tudo a respeito da vacina dTpa. Acompanhe.

Qual é o objetivo da vacina dTpa?

A vacina triplica bacteriana acelular do tipo adulto tem como intuito estimular o organismo da gestante para que sejam produzidos anticorpos que, posteriormente, passam para o bebê a partir da placenta.

A proteção é garantida até que o bebê possa receber a vacina dTpa Pentavalente, aos dois meses de vida, que oferece proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outros vírus.

A imunização é transmitida pela placenta, porém, durante a amamentação o bebê também conta com os anticorpos proporcionados pela dTpa, que o protege até que receba a vacina.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a vacina dTpa diminui drasticamente o índice de desenvolvimento de coqueluche em recém-nascidos. O estudo foi publicado no Clinical Infectious Disease.

O autor da pesquisa, Paul Cieslak, médico diretor de doenças transmissíveis e imunização na Oregon Health Authority, ainda ressalta que a vacinação de gestantes é quase 80% eficiente na prevenção contra as doenças infecciosas em recém-nascidos com até oito semanas de vida.

O que acontece se a vacina não for aplicada?

Assim como foi mencionado acima, a vacina dTpa imuniza a gestante contra coqueluche, difteria e tétano. Neste sentido, ao deixar de tomar a vacina, o organismo fica vulnerável, tanto o da gestante como o do bebê.

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A futura mamãe fica exposta aos vírus e pode transmitir a doença ao bebê no momento do nascimento – caso chamado de transmissão vertical.

Não tomei a vacina dTpa: o que fazer?

A grávida que, por algum motivo, não tomou a dTpa durante o pré-natal, pode solicitar a vacina durante os primeiros 45 dias após o nascimento do bebê. A recomendação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Entretanto, cabe ressaltar que a vacina aplicada depois do nascimento do bebê protege somente a mãe, evitando que ela passe a doença para o recém-nascido. Assim, o bebê ficará imunizado somente com a vacina que será aplicada no segundo mês após seu nascimento.

Isso indica que, durante os sessenta dias subsequentes ao nascimento do bebê, medidas de prevenção sejam tomadas, não só por parte da mãe, mas por toda a família que conviverá com a criança.

Deste modo, o recém-nascido ficará protegido até que a vacina seja administrada no segundo mês de nascido.

Onde conseguir a vacina dTpa para gestantes?

A vacina dTpa para gestantes está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde novembro de 2014. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação busca reduzir o índice de mortalidade entre os recém-nascidos, principalmente em decorrência da coqueluche.

É muito importante visitar um dos postos do SUS ou a rede privada de saúde para que a vacina seja aplicada antes da 36ª semana de gestação, uma vez que o período recomendado é a partir da 20ª semana.

Para receber a vacina dTpa, basta entrar em contato com um dos 37 mil postos da rede pública espalhados pelo Brasil, apresentar a Caderneta da Gestante e receber o serviço.

Efeitos colaterais vacina dTpa

A aplicação da vacina pode causas algumas reações adversas, já que é administrada intramúsculo. Entre as reações relatadas pelas gestantes, estão:

  • Vermelhidão;

  • Sensibilidade;

  • Inchaço;

  • Dor.

Entretanto, os efeitos tendem a diminuir em até 24h. De todo modo, outros possíveis colaterais podem surgir, como febre, sonolência e irritabilidade.

A vacina dTpa evita quais doenças?

A inserção da vacina dTpa no Calendário Nacional da rede pública tem como principal objetivo proteger o recém-nascidos contra as seguintes infecções:

Coqueluche

A coqueluche é uma doença grave que surge em bebês, especialmente naqueles entre 0 e 3 meses de vida. A situação é causada por conta da bactéria Bordetella Pertussis, que atinge as vias respiratórias, provocando inflamações.

A transmissão da coqueluche ao bebê acontece por meio de gotículas de secreção eliminadas ao falar, durante a tosse ou espirro. Em situações raras, objetos recentemente contaminados com secreções do doente também podem infectar o recém-nascido.

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Em casos extremos, a doença de coqueluche pode resultar em insuficiência respiratória, levando à morte do bebê.

Difteria

A difteria é uma doença bacteriana que, em situações graves, provoca uma espécie de edema no pescoço do bebê. O quadro pode resultar na asfixia.

Tétano

Por fim, o tétano, que pode ser muito grave, tanto no que se diz respeito às mães quanto aos recém-nascidos. A bactéria responsável pelo tétano produz uma toxina que deixa os músculos estáticos, principalmente os da respiração, levando à morte do bebê.

Deste modo, entende-se que a vacina dTpa é imprescindível para a mãe, já que o bebê só pode ser vacinado a partir dos 2 meses de vida.

Engravidei de novo: devo tomar a vacina?

Sim. A vacinação para gestantes é indicada a partir da 20ª semana de gravidez, independentemente se for a primeira, segunda ou demais gravidezes.

Além disso, é importante reforçar que, caso a gestante já tenha tomado as três doses prévias da vacina dT, que é a dupla bacteriana (confere proteção somente contra tétano e difteria), ela precisa tomar só a vacina dTpa durante o período de gestação.

Se a grávida não recebeu as vacinas prévias contra tétano, é importante que duas doses sejam aplicadas antes da dTpa, em um intervalo mínimo de 30 dias cada. Posteriormente, a dTpa poderá ser administrada adequadamente.

Além da mãe, quem mais deve tomar a vacina?

É recomendado que todas as pessoas que conviverão próximas ao bebê (pai, tios, avós) sejam vacinadas, já que oferecem riscos ao bebê. Com todo mundo vacinado, a chance de o recém-nascido ficar imune a qualquer tipo de contaminação é ainda maior.

A Tríplice Bacteriana Adulto (dTpa) deve ser administrada a cada 10 anos a partir da primeira dose, que é aplicada aos 15 anos de idade, como reforço da vacina infantil, que acontece aos dois meses de vida.

Outras vacinas importantes

Além da dTpa, recomenda-se às futuras mamães as vacinas contra Hepatite B e Influenza. As vacinas contra Hepatite A, Meningocócica conjugada ACWY, Pneumocócica e Meningocócica B, aplicadas apenas na rede privada de saúde, também são indicadas.

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Compartilhe este artigo com as futuras mamães que você conhece e as informe sobre a importância da vacina dTpa para gestantes. 


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