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Fast-food: descubra as consequências na alimentação infantil

Fast-food: descubra as consequências na alimentação infantil
Alô Bebê
mar. 12 - 4 min de leitura
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É difícil encontrar quem não goste de salgadinhos, lanches, doces e refrigerantes. Os adultos sabem que fast-food e alimentos industrializados devem ser evitados e entendem que seu consumo em excesso pode trazer consequências negativas para a saúde, como ganho de peso.

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Com as crianças é diferente: muitas vezes, elas não compreendem a importância de seguir uma dieta equilibrada, sem falar que basicamente comem o que os adultos oferecem. Esse é o tema do nosso post de hoje!

Vilão

Se há um tipo de alimentação que engloba isto tudo — produtos processados, ricos em açúcares, gorduras e sódio, hipercalóricos e não necessariamente nutritivos —, é a fast-food; comida rápida, em inglês. Para quem duvida que esse tipo de dieta é pouco saudável, basta analisar dados da população estadunidense, que tornou a fast-food extremamente popular a partir de meados do século 20: hoje, 40% dos habitantes dos EUA são classificados como obesos.

Se alimentos industrializados fazem mal aos adultos, imagine aos pequenos, cujo organismo ainda está em desenvolvimento. O que eles consomem pode afetar profundamente sua saúde, e a obesidade infantil, especificamente, está associada ao surgimento de problemas crônicos que podem acompanhar as crianças até a idade adulta e se agravar com o tempo, como diabetes, hipertensão, problemas respiratórios, distúrbios do sono, problemas nas articulações e cardiopatias.

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Além do número cada vez mais alto de crianças com sobrepeso e obesas no mundo, entre elas é elevado o índice daquelas que, embora estejam gordinhas, são desnutridas. E o problema não afeta somente quem está acima do peso! Vem se tornando mais comum que crianças magras ou no peso ideal tenham problemas com altos níveis de colesterol e triglicerídeos.

Para piorar, a obesidade e o sobrepeso na infância não se limitam a afetar a saúde física e atingem também a saúde mental, uma vez que essas condições podem desencadear quadros de depressão, distorção de imagem corporal e baixa autoestima.

Como lidar?

Não é necessário banir, mas os pais devem limitar a disponibilidade e a ingestão de alimentos industrializados e proporcionar substitutos mais saudáveis e nutritivos. Ademais, é muito melhor preparar refeições com ingredientes frescos que usar congelados, enlatados e produtos processados, além de oferecer às crianças sucos naturais sem adição de açúcar — ou simplesmente água — em vez de refrigerantes e bebidas artificiais.

Uma dica para motivar os pequenos a se interessarem mais por alimentos saudáveis é levá-los ao supermercado ou à feira, assim como envolvê-los na preparação dos pratos e transformar em brincadeira a hora de lavar, picar e misturar ingredientes. Animar as crianças a ter um estilo de vida mais ativo é super importante para que elas possam gastar energia; afinal, uma das causas do excesso de peso é consumir mais calorias do que se queima.

E vale lembrar que as crianças se espelham no comportamento dos adultos; portanto, deve-se estabelecer um bom exemplo para convencê-las a adotar um estilo de vida mais saudável. Assim, é indispensável que pais e responsáveis tenham bons hábitos alimentares, sejam menos sedentários, estabeleçam regras e rotinas para a alimentação, valorizem as refeições em família, restrinjam o uso de eletrônicos à mesa e evitem comer diante da TV ou usando aparelhos eletrônicos, como tablets e smartphones.

Essas são apenas algumas dicas da Alô Bebê sobre alimentação saudável. E você, tem alguma experiência bacana com seu filho ou conselho para compartilhar conosco? Não deixe de comentar e dividir com outros pais!


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