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Tudo sobre as formas não convencionais de gravidez

Tudo sobre as formas não convencionais de gravidez
Alô Bebê
jul. 4 - 20 min de leitura
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Para muitas mulheres e/ou casais, a gravidez é um momento muito aguardado. Além de exigir planejamento, ter um filho torna-se um verdadeiro sonho que, muitas vezes, acaba envolvendo toda a família em apostas com relação ao sexo e participa até da escolha dos nome da criança. Mas e se depois da certeza que chegou a hora de encarar uma gravidez, o casal inicia as tentativas e segue todas as orientações médicas e até mesmo as dicas de outras mães e avós são colocadas em prática, e o resultado demorar para aparecer?

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Dados indicam que pelo menos 50 milhões de casais ao redor do mundo sofrem com a infertilidade. Médicos e especialistas explicam que há diversos fatores que podem influenciar nestes casos, mas tanto homens quanto mulheres têm as chances de terem filhos reduzidas conforme a idade avança. Enquanto abaixo dos 35 anos a mulher tem 20% de chance por mês de engravidar, a partir dos 37 essa taxa cai 5% a cada novo ciclo menstrual. A redução chega aos 10% ao mês a partir dos 40 anos.

Contudo, trata-se de uma análise geral e atualmente existem centenas de tratamentos que garantem uma gravidez saudável depois dos 30 anos. Um levantamento realizado esse ano pelo jornal Folha de S.Paulo, com informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, revela que houve um crescimento de 71% (nos últimos 20 anos) no número de mulheres que tiveram sua primeira gestação entre os 35 e 39 anos.

O crescimento reflete o aumento do papel da mulher na sociedade, que a partir dos anos 70 começou a fazer parte do mercado de trabalho e também está ligada à busca pela estabilidade financeira como prerrogativa para planejar uma gravidez. 

Mesmo com a tecnologia e facilidades que hoje colaboram para a chegada de um filho, a espera pelo resultado positivo pode demorar a acontecer. Estima-se que no mundo, um em cada sete casais tenha dificuldade em engravidar.

Acompanhar é necessário

É importante que após tomar a decisão de engravidar, a mulher e/ou casal faça consultas periódicas com o médico ginecologista. Ele é o profissional capacitado a fornecer as melhores informações e solicitar os exames necessários para o acompanhamento. Mesmo que em muitos lugares seja possível encontrar dados sobre “quanto tempo a mulher demora para engravidar”, uma simples busca em sites e portais pode deixar o casal ansioso, já que não há uma resposta precisa para essa pergunta, pois são muitas variáveis que podem influenciar na questão.

Dessa maneira, o acompanhamento médico continua sendo o melhor caminho para responder as dúvidas e buscar métodos e alternativas para que o sonho da gravidez se torne real o mais breve possível. 

Hora de investigar

Apesar de a espera para engravidar possa variar de mulher para mulher, o sinal de alerta se acende normalmente depois de 12 meses consecutivos de tentativas. A partir daí (ou até mesmo antes), é possível que tanto a mulher quanto o homem comecem a fazer exames mais detalhados para descobrir o que pode estar acontecendo. Alguns especialistas recomendam que em casos que existam alterações anteriores - como presença de menstruações irregulares, Síndrome dos Ovários Policísticos, endometriose, infecção pélvica prévia, gestação ectópica anterior, laqueadura tubárea ou vasectomia - a procura por exames mais detalhados aconteça depois de 6 meses de tentativa de engravidar.

Alguns fatores são imprescindíveis para iniciar uma gestação. Em primeiro lugar, é preciso que todo o sistema reprodutivo (do homem e da mulher) esteja em pleno funcionamento. Dessa maneira todo o processo de reprodução - que compreende desde o momento da ovulação da mulher até a captação do óvulo pela tuba, a fertilização do óvulo pelo espermatozóide e, por fim, a implantação do embrião formado no útero - acontecerá dentro do fluxo padrão.

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Se isso não ocorrer, pode ser o caso da infertilidade, que não deve ser tratada como uma doença rara e cerca de 15% dos casais passa por essa situação.

Fatores que causam a infertilidade

Entre as mulheres, as principais causas da infertilidade estão nos fatores ovulatório, tubário, uterino ou na endometriose.

O fator ovulatório normalmente acontece entre mulheres que têm ciclo menstrual irregular ou que tenham a Síndrome dos Ovários Policísticos, quando há falta de ovulação ou os ovários apresentam microcistos. Além disso, doenças como hipotireoidismo, deficiências enzimáticas raras e alguns tipos de tumores podem estar associadas aos problemas ovulatórios. A qualidade dos óvulos, normalmente ligada à idade, também pode ser considerada neste caso.

Os problemas de fator tubário ocorrem quando o óvulo é captado pela tuba uterina, onde acontece o encontro do espermatozóide com o óvulo (fecundação). Se as tubas não tiverem em pleno funcionamento ou apresentam alterações como obstruções, podem ser a causa da infertilidade feminina normalmente apresentam alterações como obstrução bilateral.

Já no fator uterino, os problemas mais comuns são os miomas, as malformações uterinas e os pólipos. Entretanto, segundo os especialistas, este é o fato que menos causa a infertilidade.

A endometriose é a doença mais séria em casos de infertilidade. Acontece quando o endométrio (que reveste o útero, onde ocorre a implantação do embrião) se desenvolve em outros locais que não o útero, como nos ovários, tubas e no revestimento interno do abdome, podendo até mesmo acontecer na bexiga e intestino. 

Nos homens, a infertilidade normalmente está ligada aos problemas de formação, no transporte ou na ejaculação dos espermatozóides. Qualquer problema no sistema reprodutivo masculino pode ocasionar dificuldades de concretizar uma gravidez. Entre as principais causas da infertilidade masculina estão problemas oriundos de infecções, fatores genéticos, alterações hormonais e varizes nas veias dos testículos.

Quais exames fazer?

Para confirmar e identificar as causas das dificuldades de engravidar, a mulher e/ou casal devem procurar um especialista que fará uma análise mais profunda da rotina do casal e também indicar exames laboratoriais.

O objetivo é fazer uma avaliação da ovulação, no caso das mulheres, contagem dos espermatozóides, nos casos dos homens, além de investigar as dosagens hormonais em ambos. Nos dois casos é possível que os médicos solicitem exames mais específicos como a histeroscopia, para a análise da cavidade uterina e até mesmo exames que identifiquem alterações genéticas ou cromossômicas do casal. 

Não desanime

Mesmo que após inúmeras tentativas e de realizados todos os exames o diagnóstico seja de impossibilidade de uma gravidez de maneira convencional, é importante que o casal não desanime e estude todas as possibilidades. Atualmente existem inúmeras alternativas e cada vez mais novas tecnologias que garantem a possibilidade de engravidar para milhares de casais. Essas técnicas também são chamadas de reprodução assistida, quando pelo menos um dos gametas (óvulos ou espermatozóides) passa por um processo de preparação para se tornar ideal e auxiliar casais no desejo de engravidar. 

Neste artigo você conhecerá algumas delas.

Relação Sexual Programada

A primeira técnica consiste no tratamento hormonal por parte da mulher, com o objetivo de fortalecer e intensificar o seu período fértil. É recomendada para casais jovens que não tiveram problemas mais sérios identificados em seus exames.

O objetivo dos hormônios é desenvolver os folículos (que ficam dentro dos óvulos) para que quando eles atinjam o tamanho ideal, a ovulação (período fértil) seja induzida por meio da injeção de hormônios. O casal deverá ter relações sexuais no momento da ovulação, ou seja, 36 horas após a aplicação da injeção. 

Fertililização In Vitro (FIV)

Realizado pela primeira vez em Londres em 1978, o método da Fertilização In Vitro (FIV), consiste na fecundação dos gametas (óvulos e espermatozóides) em laboratório. Por muitos anos essa técnica foi conhecida como “bebê de proveta”.

Neste caso, os espermatozóides podem ser obtidos por meio de estímulos ou fazendo a punção ou biópsia para retirá-los diretamente dos testículos. As mulheres precisam ter sua ovulação induzida, normalmente por injeções subcutâneas. Caso os exames tenham identificado que um dos dois (os os dois) não tenham produção de gametas (isso é identificado em exames anteriores), a mulher e o homem podem acessar os bancos de doação, podendo fazer uma análise do perfil do doador.

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Em cada procedimento são utilizados de 100 a 200 mil gametas masculinos para cada um feminino, com o objetivo de fazer com que um deles chegue até o óvulo para que o embrião seja formado. Só a partir desta formação que é realizado o procedimento para colocação do embrião dentro do útero da mulher.

Para aumentar as chances de gravidez, o número de embriões implantados varia conforme a idade da mulher:

  • Dois para mulheres com menos de 35 anos;

  • Três para mulheres que têm até 40 anos;

  • Quatro para mulheres com mais de 40 anos.

O procedimento é parecido com o exame preventivo (o papanicolau) que a mulher precisa realizar todos os anos e o médico é orientado por um aparelho de ultrassom. O teste de gravidez pode ser realizado entre o décimo segundo e o décimo quarto dia após o procedimento. 

Investimento

A Fertilização In Vitro é uma técnica minuciosa e que envolve inúmeros detalhes e, por isso, também é reconhecida por ser um procedimento no qual o casal precisa investir muitos recursos. Os valores variam de clínica para clínica podendo custar de R$15 a R$ 25 mil (por tentativa). O valor compreende todos os medicamentos e procedimentos em laboratório. Os exames devem ser realizados antes da FIV. Apesar de existir uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça que diz que os planos de saúde não têm obrigação de custear o tratamento da Fertilização In Vitro e da existência da resolução 338 de 2013 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que corrobora com essa decisão, muitos especialistas enxergam uma brecha na regulamentação.

A dica é que o casal confira se o plano de saúde atual cobre os custos com o procedimento e quais devem ser os encaminhamentos para que isso ocorra.

Chances

Para saber quais as chances de uma Fertilização In Vitro se transformar em uma gravidez, novamente os especialistas costumam citar a idade dos óvulos para prever os índices de sucesso do procedimento:

  • Existe 60% de chances que a FIV dê certo para mulheres com menos de 35 anos;

  • 30% para mulheres até os 40 anos;

  • 8% para mulheres acima dos 40 anos.

Mais de um bebê

Uma das perguntas que mais aparece quando o assunto é Fertilização In Vitro é com a possibilidade de um único procedimento virar uma gravidez de gêmeos ou até mais bebês.

Sim, isso realmente é possível. Segundo especialistas, como mais de um embrião é implantado por vez, é possível que a gestação seja de mais de um bebê. Estimativas apontam que as chances variam de 25% a 30% para mulheres com idades inferior a 35 anos. A jornalista e apresentadora Fátima Bernardes, é um dos exemplos mais conhecidos em casos como esse. Ela fez FIV e contou que, no seu caso, as chances de ter trigêmeos era apenas 5%. Hoje a apresentadora é mãe de Laura, Beatriz e Vinícius (de 21 anos). Fatima tinha 35 anos quando passou pelo procedimento. 

Outros riscos

A técnica da FIV tem ainda outros riscos, como a chance de que o embrião se desenvolva fora do útero, representando grave risco à vida da mulher. Para evitar isso, na hora da transferência do embrião para o útero, o médico o posiciona geralmente a 1 centímetro do fundo do útero. Além disso, pode acontecer a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário, com uma maior produção de estradiol, que pode acarretar uma série de complicações, como vazamento de líquido para o abdome, coágulos de sangue, dores abdominais, falta de ar, entre outras.

A técnica da FIV não é recomendada para mulheres que tiveram câncer no útero, ovários e mamas ou que já enfrentaram tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária. Mulheres que já tenham entrado na menopausa também não podem passar pela técnica, uma vez que já não possuem óvulos para serem fecundados.

FIV x Inseminação Artificial

Engana-se quem acha que a Inseminação Artificial é a mesma coisa que Fertilização In Vitro. Na verdade, tratam-se de duas técnicas diferentes com o objetivo de auxiliar as mulheres a realizar o sonho da gravidez.  A Inseminação Artificial tem um grau de complexidade menor que a FIV e é recomendada para casais mais jovens, cujas principais dificuldades para engravidar estão associadas a fatores que dificultam a mobilidade dos espermatozóides dentro do organismo da mulher ou o baixo número de células reprodutivas no caso dos homens.

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Dessa maneira, se os especialistas fazem a indicação do procedimento de inseminação artificial, o período fértil da mulher é estimulado e os gametas masculinos são coletados. Os gametas masculinos passam por um processo de “escolha”, onde apenas os mais propícios a fecundarem o óvulo são escolhidos e posteriormente transferidos para o útero, durante o seu período fértil

Por ser menos complexo que a Fertilização in Vitro, a Inseminação Artificial é um procedimento mais barato custando entre R$ 2.500 a R$ 3.500 (podendo variar conforme a clínica). É possível testar o sucesso do procedimento a partir do décimo segundo dia após a inseminação. Caso o resultado seja negativo, a mulher poderá tentar novamente no próximo ciclo.

Se quiser saber mais sobre a diferença entre os dois tipos de procedimento, clique aqui e confira o vídeo explicativo.

Injeção de espermatozóide

Outra possibilidade muito parecida com as já citadas anteriormente, é quando os espermatozóides são colocados no útero da mulher por meio de uma injeção. A técnica é chamada de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide e antigamente era usada apenas em casos graves de infertilidade masculina. Quem irá definir a melhor técnica são os especialistas em conversas com a mulher e/ou casal. O procedimento também é realizado em uma clínica, por um especialista, pois apenas um único espermatozóide é colocado dentro do útero. 

Barriga de aluguel: mito ou uma possibilidade real?

Embora muito utilizado nos Estados Unidos, recorrer a agências que fazem o “meio de campo” entre pais que não podem ter filhos pelos métodos convencionais e mulheres que optam por apenas gerarem às crianças, a possibilidade de usar uma barriga de aluguel em troca de recursos financeiros ainda não existe no Brasil. Para os americanos, a ideia é que depois de gerar a criança, a guarda e todas as obrigações legais passe a ser dos pais “contratantes”. Todo o acordo é estabelecido em contrato e normalmente a mulher responsável pelos nove meses de gravidez recebe um valor anteriormente combinado pelo processo. 

Conhecida popularmente como “barriga de aluguel”, famosas como Kim Kardashian e as atrizes Ellen Pompeo e Sarah Jessica Parker se tornaram mães a partir de um contrato assinado via uma agência terceirizada.

No Brasil, é proibido existir qualquer tipo de cobrança pela utilização do corpo de uma terceira pessoa para uma gravidez. O termo utilizado no país é o da gravidez de substituição ou barriga solidária. Tudo é regulamento pelo Conselho Federal de Medicina, que discute o assunto desde 1992. 

Uma das normas da entidade (a 2121 de 2015), determina que familiares de até quarto grau (primas) da mulher ou do homem podem ceder o útero para uma gravidez. O procedimento deve ser via Fertilização In Vitro. Caso, não haja parentesco entre as partes, será necessário entrar com um processo no Conselho Federal de Medicina a fim de obter as autorizações necessárias para o procedimento. 

Com relação ao registro da criança, por lei, na Declaração de Nascido Vivo o nome da pessoa que dá à luz precisa aparecer, sem gerar nenhum tipo de obrigação legal à pessoa. Para que os nomes dos pais biológicos constem na certidão de nascimento, é preciso apresentar em cartório os documentos comprobatórios que demonstram a legalidade da gravidez de substituição.

Adoção

Embora não seja um tipo convencional de gestação, há quem diga que o processo de adoção acabe se tornando um “período de gravidez” para quem espera realizar o sonho de ser mãe ou pai. No Brasil são mais de 9,5 mil crianças e adolescentes aguardando para serem adotados, enquanto a fila de pretendentes é de 45 mil pessoas.

Mesmo com o número superior de pessoas querendo adotar em comparação com o número de crianças a serem adotadas, a conta não fecha, pois a maioria dos pretendentes opta por adotar crianças de até 3 anos. Contudo, 67% das 9.500 crianças e adolescentes que esperam têm idades entre sete e 17 anos.

Para adotar, os interessados precisam cumprir uma série de requisitos estabelecidos pela Justiça do Brasil. O primeiro caminho é ir até a Vara da Infância da Juventude da cidade de residência, apresentar os documentos de identificação básicos, além de atestado ou declaração médica de sanidade física e mental. No local também é possível tirar dúvidas e entender todos as etapas do processo, que vão desde o cadastro, até entrevistas e estágio de convivência, quando a criança passa um período (estabelecido pelos órgãos competentes) com a família adotante. 

Na telinha

Separamos algumas dicas de filmes sobre o assunto. Todos são obras de ficção, mas que podem ajudar a abrir horizontes sobre as diversas possibilidades de gravidez. É só preparar a pipoca e o coração.

O que se esperar quando está esperando 

Baseado no livro homônimo, o filme conta histórias de gestantes e conquistou milhões de fãs ao redor do mundo.Com tantas histórias, fica díficil não se identificar com alguma.

De repente família

Um casal bem sucedido nos negócios decide que é hora de aumentar a família e conhecem a possibilidade de adotar. A vida dos dois muda completamente com a chegada de três irmãos (de uma única vez!) em suas rotinas.

Um sonho possível

Filme que rendeu o Oscar de melhor atriz para Sandra Bullock, conta a história real de uma mulher que enfrentou preconceito e seus próprios medos, após adotar um jovem adolescente.

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Plano B

Comédia com Jennifer Lopez no papel de uma mulher que cansou de esperar pelo “homem ideal” e decide ser mãe através de uma inseminação artificial. Acontece que o príncipe encantado resolve aparecer no mesmo dia que o procedimento acontece. 

Minhas mães e meu pai

Filme aclamado pela crítica, conta a história de um casal de mulheres que precisam responder às dúvidas dos filhos adolescentes sobre o pai biológico, cujo também desconhecem já que o procedimento aconteceu via fertilização in vitro.

Coincidências do Amor

Comédia com Jennifer Aniston e Jason Bateman. Na história Jennifer decide por ter uma gravidez independente e o amigo (Jason), que não concorda com a situação acaba tomando uma atitude que irá mudar a vida de todos para sempre.


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