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Bater nos filhos: por que essa é a pior decisão que os pais podem tomar?

Bater nos filhos: por que essa é a pior decisão que os pais podem tomar?
Alô Bebê
abr. 16 - 21 min de leitura
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Quem nunca passou pela situação de, depois de ter um dia incrivelmente frustrante em que absolutamente tudo deu errado, ainda ter que enfrentar alguma malcriação ou birra do filho – e acabar perdendo a paciência (e a razão) e terminar dando (ou quase...) uma bela palmada no traseiro da criança? Os pequenos têm mesmo o poder de tirar os pais do sério. Acredite, a gente sabe!

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No entanto, de acordo com um número cada vez maior de especialistas em comportamento infantil e de um volume cada vez mais elevado de evidências científicas, castigar as crianças por meio de punições corporais é uma das piores coisas que podemos fazer – e nós aqui da Alô Bebê vamos apresentar as razões disso neste artigo.

Tema polêmico

Quando falamos em punição corporal ou física, nos referimos ao uso da força, ainda que leve, com a intenção de causar desconforto e, dessa forma, reduzir a probabilidade de que um comportamento indesejado aconteça. Esse tipo de castigo inclui bater com as mãos ou com um objeto qualquer, como seria, por exemplo, o caso de um chinelo ou de uma varinha. Entretanto, em alguns casos, as punições podem se tornar mais violentas e, infelizmente, as ações podem incluir agressões mais pesadas, como chutes, socos e queimaduras. As palmadas, por sinal, são apenas a forma mais comum de se aplicar a punição física nas crianças.

Pois já faz tempo que existe um forte debate sobre se bater nos pequenos consiste em um método realmente eficaz de discipliná-los. Por um lado temos os defensores da punição corporal, que alegam que esse tipo de castigo, além de ser necessário, efetivo e trazer resultados rápidos, não faz mal a ninguém – afinal, quantos adultos cresceram à base de tapas, surras e chineladas, e nem por isso se tornaram pessoas traumatizadas e problemáticas? Por outro lado, existem cada vez mais estudos, levantamentos e pesquisas aportando dados que mostram que, ademais de o uso da força não ser nada positivo para a educação dos nossos filhos, essa é uma estratégia que pode ocasionar danos emocionais e físicos aos pequenos.

Nesse sentido, de acordo com inúmeros especialistas, crianças que recebem palmadas com frequência geralmente apresentam um comportamento mais agressivo e provocador, características que, por sua vez, acabam levando os pequenos a se meterem em mais confusões – e voltarem a apanhar, resultando no estabelecimento de um círculo vicioso de punições corporais.

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O problema é que, uma vez as punições corporais se transformam no método habitual de castigo e a criança se torna condicionada a se comportar somente quando leva umas palmadas, pode ser que os pais se sintam obrigados a usar de cada vez mais força para disciplinar o pequeno – e, neste caso, a linha entre uma punição leve e agressão ou abuso físico pode ser ultrapassada, o que pode ser extremamente perigoso.

Interpretando as agressões

Não podemos nos esquecer de que existe a questão de como as palmadas são interpretadas pela criança. Ela pode, por exemplo, entender que o mais forte sempre está com a razão, visto que, muitas vezes, a punição corporal é usada para mostrar à criança que ela fez algo de errado – e a mensagem que estamos enviando é a de que quem é maior e mais poderoso decide o que está certo e o que está errado. E, sim, esse comportamento pode ser refletido em suas relações com os amiguinhos e também nas futuras.

O pequeno pode entender, ainda, que as pessoas mais velhas têm o direito de bater nas mais jovens, ou seja, a mensagem aqui é a de que indivíduos com mais idade e maiores podem abusar fisicamente dos menores e mais novos. Essa questão pode ser especialmente confusa para criança quando ela agride um amiguinho e nós a punimos para que não faça mais isso – uma vez que, quando leva palmadas, é isso o que ela vê acontecendo.

Punir a criança com tapas pode, também, levá-la a entender que a violência pode ser usada para a solução de problemas. Então, se o pequeno sentir que algo não funciona em sua vida ou que alguma situação ou alguém não o agrada, ele poderá bater nos outros ou usar de agressividade para conseguir o que deseja no dia a dia – adotando um comportamento que pode ser entendido como o bullying.

Dependendo do grau e da frequência com os quais as punições acontecem, além de poder desenvolver traumas, a criança pode começar a pensar que existe algo de errado com ela – em vez de entender que o problema está em seu comportamento –, o que pode ser prejudicial para a construção de sua imagem pessoal. Sem falar que apanhar é um ato de desrespeito, e pode ensinar ao pequeno que o respeito pelos demais e valores sociais não têm importância.

E mais: se coloque no lugar da criança... se você tivesse que pedir ajuda ou se aproximar de uma pessoa que está sempre gritando, respondendo de forma agressiva e batendo em você, ou de alguém que o recebe com carinho, oferece apoio e encorajamento, e ouve o que você tem a dizer, quem você escolheria?

Abaixe a mão aí!

As palmadas podem afetar a autoestima da criança, pois, ao apanhar das pessoas que deveriam estar oferecendo a ela proteção e carinho, o pequeno passa a se perguntar o que pode haver ruim com ele. O problema é que a autoestima, como todos sabem, é incrivelmente frágil e importante para que os nossos filhos se tornem jovens bem-sucedidos e mentalmente saudáveis. Sendo assim, como pais, temos que trabalhar para cultivá-la e cuidar para não adotarmos atitudes que podem destruí-la.

As punições corporais também podem causar danos ao relacionamento que temos com os nossos filhos, já que as agressões podem acabar com a confiança que eles depositam em nós, gerar ressentimentos e interferir na influência que temos sobre as nossas crianças. Com isso, os filhos aprendem a evitar os pais ou a mentir para não levar palmadas – o que significa que esse método de disciplina acaba não ensinando novos comportamentos, mas sim formas de a criança não ser pega se fizer algo de errado ou que é aceitável usar a violência para conseguir o que quer.

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Além do mais, apanhar é humilhante e doloroso, e causar desconforto ao próprio filho de forma proposital é, no fundo, um ato cruel – mesmo que se trate de algo que tenha como base as melhores das intenções e o mais sincero propósito de fazer o melhor pelo pequeno. Sem falar que, dependendo da idade, a criança se sente agredida e não consegue relacionar o motivo da punição com o comportamento indesejado que apresentou. Então, ao não compreender o motivo de ter sido punido, o pequeno sente medo, e isso pode gerar traumas futuros.

E falando em medo, se queremos que as crianças aprendam com os seus erros e se comportem melhor, é importante levar em consideração que ninguém é capaz de aprender quando está amedrontado. Isso porque essa sensação desencadeia em nós a resposta de fuga ou luta e a descarga de adrenalina e de cortisol na corrente sanguínea, fazendo com que o sangue seja direcionado para as nossas extremidades, para o caso de que tenhamos que entrar em ação.

Só que essa mobilização toda faz com que o lobo frontal, que é a área responsável pelo processamento de informações, se torne menos ativo. Então, se a intenção é a de que as crianças aprendam algo, como um novo comportamento, é importante reduzir a sensação de medo – e não aumentá-la, certo?

Reflexos futuros

Com relação às consequências futuras, além das questões que mencionamos acima, existem estudos que revelaram que as crianças que apanham com mais frequência têm maior probabilidade de se tornarem jovens e adultos com problemas mentais e com mais dificuldades em estabelecer relacionamentos interpessoais.

Entre os aspectos mais frequentes associados às punições corporais sofridas durante a infância, os especialistas identificaram maior incidência de comportamento suicida, problemas cognitivos, maior inclinação à delinquência, violência e abuso físico contra parceiros e cônjuges, comportamento antissocial, dificuldades de relacionamento com os pais e familiares, abuso no uso de álcool e drogas, depressão, ansiedade e baixa autoestima.

Além disso, os pesquisadores também reconheceram danos de ordem física entre jovens e adultos que foram expostos a punições físicas quando eram crianças, como alterações no volume de regiões do cérebro relacionadas com a cognição social, com o aprendizado e com as tomadas de decisões. Aliás, pessoas que sofreram punições corporais na infância tendem a ter o QI mais baixo do que a média.

O que diz a Lei?

A “Lei da Palmada” – também conhecida como “Lei Menino Bernardo”, em referência ao garoto Bernardo Boldrini, assassinado em 2014 pelo pai e a madrasta aos 11 anos por superdosagem de Midazolam – fez uma alteração no Artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, definindo como castigo corporal toda ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente. Confira a seguir:

“Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.

Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se:

I - Castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

a) sofrimento físico; ou

b) lesão;

II - Tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

a) humilhe; ou

b) ameace gravemente; ou

c) ridicularize.”

“Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:

I - Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

II - Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

III - Encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

IV - Obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;

V - Advertência.

Parágrafo único.  As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.” Onde “castigo físico” e “tratamento cruel ou degradante” são explicados nos incisos I e II abaixo:

I – Castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão à criança e ao adolescente;

II - Tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente.”

A Lei da Palmada também alterou os artigos 1.634, 1.637 e 1.638 do Novo Código Civil. Veja:

“Art. 1634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:

...

VII. Exigir, sem o uso de força física, moderada ou imoderada, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.”

“Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.”

“Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:

I – Castigar imoderadamente o filho;

...

IV – Incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.”

Trocando em miúdos: essa lei interpreta o castigo físico como sendo qualquer tipo de ação disciplinar baseada no uso da força física, como seria o caso de tapas, puxões de orelha, beliscões, chineladas etc. Além disso, ela considera ações que gerem ameaça, humilhação ou ridicularização da criança como tratamento cruel e, portanto, como atos passíveis de punições legais como pagamento de multa, perda da guarda e cumprimento de pena na prisão.

O problema, no entanto, é que a lei é um tanto quanto ambígua com relação às suas definições, uma vez que não especifica de maneira clara e objetiva o que, exatamente, configura uma ação que “causa humilhação” ou em que consiste um “castigo imoderado”. Além disso, existem muitos críticos à nova legislação, que são contrários ao Estado interferir no ambiente familiar, especialmente considerando as dificuldades que crianças e adolescentes que são removidos de seus lares enfrentam por conta de não existirem políticas eficazes de acolhimento aos menores em nosso país.

Por que batemos, então?

Hoje em dia existe um maior reconhecimento dos direitos das crianças. Também é cada vez maior o número de adultos que entendem que as palmadas e qualquer tipo de punição física e verbal não devem ser usadas com crianças de nenhuma idade, nem com adolescentes. Além do mais, a prática de bater nos filhos já foi banida em mais de 50 países pelo mundo e, por sorte, se encontra em forte declínio.

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Mas isso não significa que a punição por meio da força física foi abolida – e a verdade é que ela ainda é largamente empregada em casa pelos pais. Na realidade, dificilmente os adultos associam os tapas que dão nos filhos à ideia de agressão e, quase sempre, quando distribuem palmadas, fazem isso por realmente acreditarem que se trata de um método válido para educar os pequenos.

Muitas vezes, os pais batem nos filhos por pura impotência diante do comportamento das crianças e, com isso, em vez de mostrarem autoridade, demonstram que perderam o controle e que a agressividade é única forma de manter o domínio da situação, o que é uma atitude contraditória para os pequenos.

Hábito adquirido

Na maioria dos casos, é bastante provável que os próprios adultos que batem nos filhos tenham recebido esse tipo de disciplina quando eram crianças e, por não acreditarem que essa classe de punição possa causar qualquer dano psicológico, é compreensível que pareça natural aplicar os mesmos métodos na educação das crianças.

Vale destacar que isso não significa que os nossos pais estavam errados ao nos dar tapas e chineladas no traseiro quando aprontávamos alguma arte, nem que tiveram a intenção de ser cruéis conosco. Eles simplesmente não sabiam que esse método de punição podia ser potencialmente prejudicial para nossa saúde mental.

E mesmo hoje, com todas as informações que existem disponíveis sobre as possíveis consequências de castigar as crianças com palmadas, ainda há muitos adultos não são conscientes dos danos que eles podem ocasionar e insistem em usar esse método por não conhecerem alternativas mais eficientes para conseguir moldar o comportamento de seus filhos.

No fundo, as punições corporais também afetam os pais, uma vez que, depois de bater nos filhos, eles dificilmente se sentem melhor. Muito pelo contrário! O mais comum é que os adultos sejam invadidos pelas sensações de remorso e culpa, e fiquem remoendo suas dúvidas a respeito da qualidade da educação que estão dando aos filhos e se questionem se são bons pais ou não.

Os adultos precisam aceitar que vão falhar no processo educativo dos filhos vez ou outra – e isso, além de absolutamente normal e aceitável (afinal, somo humanos!), faz parte do nosso aprendizado e da construção de uma relação de amor e respeito mútuo com os nossos pequenos.

Aposente o chinelo!

O relacionamento que existe entre pais e filhos é um dos mais importantes de nossas vidas e não podemos permitir que a violência ou o medo afetem essa ligação de forma negativa. Sendo assim, faz todo sentido eliminar esses componentes inconvenientes do ambiente familiar e adotar estratégias mais eficientes e que realmente possam ajudar a melhorar o comportamento das nossas crianças.

As palmadas certamente ajudam a chamar atenção dos pequenos e a capturar a sua atenção. Mas essa não é uma estratégia efetiva para ensiná-los a diferenciar o que é certo do que é errado, especialmente a longo prazo. Na verdade, os comportamentos que não são desejáveis na criança não devem ser punidos e o pequeno deve aprender que essas atitudes não devem ser realizadas. E não vale substituir os tapas pelos gritos, já que elevar a voz não deixa de ser uma agressão – e a ação tem efeitos parecidos ao da violência física!

Enfim... Entre as alternativas a serem usadas no lugar das punições corporais estão a de estabelecer limites claros e apropriados para cada faixa etária da criança, e informar ao pequeno sobre as consequências que seu mau comportamento pode acarretar. No lugar de bater, um método mais efetivo é o da remoção ou privação de privilégios, como a perda temporária do video

LEIA game ou a limitação do tempo no uso do tablet, por exemplo, desde que as regras tenham sido previamente estabelecidas e acordadas antes do castigo.

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Entretanto, é vital que os pais sejam consistentes com as regras que forem estabelecidas, pois, se eles definirem normas e depois cederem às vontades e demandas da criança, todo o trabalho será perdido. Outra abordagem interessante é a de sempre estimular a criança a refletir sobre os comportamentos não aceitáveis que ela apresentou. Então, vale colocá-la para pensar sobre o que fez e até contar historinhas em que a temática envolvida no comportamento inadequado é abordada – no estilo “moral da história”, sabe? Também é importante criar um tipo de sistema de recompensa pelo comportamento positivo.

Mas, independentemente da estratégia adotada – ou do conjunto delas que será colocado em prática –, os pais devem ter em mente que o processo de construção de um novo comportamento leva tempo e não é assimilado de uma hora para outra. E os adultos não devem se sentir culpados, nem pensar que são incapazes de lidar com a educação da criança se ela não aprender imediatamente o que é desejado dela.

É necessário ter muita paciência, e é a repetição que garantirá que o comportamento seja internalizado. E isso vale para os pais também, uma vez que a mudança na abordagem envolverá trabalho, e os adultos precisarão de tempo para se acostumarem com a nova dinâmica familiar livre de punições corporais.

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Quem tem lembranças agradáveis de apanhar ou levar um belo tapa no traseiro, não é mesmo? Esse tipo de agressão fica gravado para sempre como algo negativo, e pode afetar o vínculo que as crianças têm com os pais. Definitivamente, violência só gera violência, então, é necessário se policiar e exercitar a empatia. Aliás, não deixe de compartilhar essa ideia – e este artigo!


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